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Arco-íris da Mostra: dez filmes gays em destaque na programação

28 out 2009 - 10h41
(atualizado às 14h48)
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Não chega a ser um Festival Mix Brasil, mas todo ano a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo exibe em sua programação filmes em que a questão da sexualidade está ou no centro da trama ou em personagens importantes da mesma. Confira então, por ordem alfabética, os filmes com personagens e roteiros gays da 33ª edição da mostra.

Aconteceu em Woodstock, de Ang Lee (EUA)

Naturalmente um filme que tem Woodstock no título não poderia deixar de desfilar personagens, digamos, sexualmente abertos a tudo. Curiosamente, Elliot, personagem central da história que a princípio mais parece um "almofadinha", é um gay enrustido que, sem dimensão do que está fazendo, consegue organizar o festival de música que mudou a história do rock.

Amor Extremo, de John Maybury (Inlgaterra)

Ok, este não é exatamente um filme gay. Afinal de contas, o centro da história é o amor de duas mulheres por um homem. Mas a se levar em conta todo o clima de amizade intensa (porém aparentemente nada além de amizade) entre as personagens de Keira Knightley e Sienna Miller, novas musas do cinema britânico, é de se mencionar o quão bem funciona a química entre as duas.

Ander, de Roberto Castón (Espanha)

O título do filme dá nome ao personagem central dessa história, homem que, em seus quarenta anos, vive uma rotina entre seu trabalho em uma fábrica de bicicletas e as atividades agrícolas na aldeia onde vive com sua mãe e irmã. Tudo muda de figura em sua vida quando ele sofre um acidente e se decide então contratar os serviços de um imigrante, José, para ajudar nas tarefas de casa. A relação entre Ander e José logo toma novas dimensões.

O Dia da Transa, de Lynn Shelton (EUA)

Dois amigos de longa data se reencontram e surge uma proposta de um filme pornô. O fato é que os dois machões, que já vinham de relacionamentos heterossexuais, começam a descobrir que existe algo além de amizade entre eles.

Eu Matei Minha Mãe, de Xavier Dolan (Canadá)

O filme se passa na parte francesa do Canadá e é uma história semiautobiográfica sobre a adolescência do diretor Xavier Dolan e seu conflito com a mãe enquanto tentava firmar sua identidade de homossexual. Já levou três prêmios patrocinados por diferentes instituições no festival de Cannes deste ano.

Eu te Amo Phillip Morris, de Glenn Ficarra e John Requa

Jim Carrey, Ewan McGregor e Rodrigo Santoro gays. Se isso não é mais do que suficiente para checar esse filme, eis a sinopse da história: Steven (Carrey) era um cara dentro dos padrões, casado, vida estável e etc. Até que um dia ele sofre um acidente, acorda e se descobre gay. Passa a ter uma vida extravagante ao lado de um lindo e bronzeado rapaz (Santoro) e começa a aplicar alguns golpes para conseguir dinheiro. Termina sendo preso e, na prisão, conhece o tal Phillip Morris (McGregor), por quem se apaixona.

O Menino Peixe, de Lucía Puenzo (Argentina)

A mesma diretora de XXY, filme que lidava essencialmente com a questão do gênero e sexualidade, dirige agora um drama sobre Lala (Inés Efron, a protagonista de XXY) e La Guayi (Mariela Vitale). A primeira é herdeira de uma abastada família portenha enquanto a segunda é imigrante paraguaia que trabalha como doméstica na casa de Lala. A primeira se apaixona pela segunda e, dessa relação, surgem histórias sobre o passado nada fácil de La Guayi.

Morrer como um Homem, de João Pedro Rodrigues (Portugal)

A produção cinematográfica portuguesa traz a história de um travesti que convive com namorado drogado e ao mesmo tempo tem que lidar com as transformações e decisões sobre seu corpo.

Patrick, Idade, 1,5, de Ella Lemhagen (Suécia)

Comédia sobre um casal de gays que decide adotar uma criança. Na ficha do menino está escrito 1,5 anos. De onde eles deduzem que a criança tem um ano e meio. O problema é que, na verdade, o novo filho do casal tem 15 anos e uma pequena ficha criminal na mochila.

Ultraje, de Kirby Dick (EUA)

Nos Estados Unidos, vários políticos gays, que escondem suas preferências sexuais, votam contra os direitos homossexuais no país. O documentário faz então uma investigação psicológica dos políticos que levam uma vida dupla vida, e os critérios desiguais que a mídia utiliza na cobertura da vida sexual de figuras públicas homossexuais.

A Vida Privada de Pippa Lee, de Rebecca Miller (EUA)

O centro da história é a vida de Pippa Lee, que nada tem de gay. Mas uma das personagens coadjuvantes, interpretada por ninguém menos que Julianne Moore, é uma escritora lésbica.

Santoro e Jim Carrey em cena de 'I Love You Philip Morris'
Santoro e Jim Carrey em cena de 'I Love You Philip Morris'
Foto: Divulgação
Fonte: Terra
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