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Atores destacam importância de Prêmios Platino para indústria ibero-americana

26 mai 2016 - 21h03
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Atores, autoridades políticas e entidades audiovisuais da região ibero-americana se reuniram nesta quinta-feira em Buenos Aires para o anúncio das indicações aos Prêmios Platino, e concordaram em destacar a importância da premiação para divulgar o cinema em espanhol e português.

A leitura das indicações, que foi realizada simultaneamente na capital argentina e em Los Angeles, colocou o colombiano "O Abraço da Serpente" e o guatemalteco "Ixcanul" - com oito indicações cada um - como grandes favoritos da cerimônia que será realizada no próximo dia 24 de julho em Punta del Este, no Uruguai.

O chileno "O Clube", o argentino "O Clã" e o espanhol "Truman" foram outros dos filmes mais indicados para a terceira edição destes prêmios, os primeiros que englobam toda a indústria cinematográfica ibero-americana.

"Temos uma mesma língua e, por um momento, estamos assim divididos e acredito que é um bom potencial para fazer novas coisas. Todos fazemos o mesmo, com outros níveis de produção, mais dinheiro, menos dinheiro, mas o espírito é o mesmo", destacou o ator argentino Luciano Rosso ao chegar ao evento.

"É muito importante para a indústria ibero-americana que se apoie este tipo de empreendimento", declarou na mesma linha a atriz argentina Andrea del Boca.

Por sua vez, o paraguaio Arnaldo André afirmou que, embora preferisse estar em sua casa esperando para ouvir seu nome, era uma "honra" ter sido chamado para ler as indicações.

Entre os convidados também estavam o ator Nicolás Francella, filho do protagonista de "O Clã", Guillermo Francella, a atriz argentina Martina Gusman e a uruguaia Natalia Oreiro, que será uma das apresentadoras da terceira edição destes prêmios.

"Não vou estar sozinha por sorte, vou estar com (o ator espanhol) Santiago Segura que acredito que tem muita mais experiência que eu (...) Espero estar à altura", comentou Oreiro.

"O cinema ibero-americano está buscando posicionar-se como uma realidade global", ressaltou, por sua vez, o presidente do Instituto Nacional de Cinema e Artes Audiovisuais (INCAA) da Argentina, Alejandro Cacetta, outro dos encarregados de discursar no evento.

Promovidos pela Entidade de Gestão de Direitos de Produtores Audiovisuais (EGEDA) e a Federação Ibero-Americana de Produtores Cinematográficos Audiovisuais (FIPCA), com o apoio das Academias de Cinema, Latin Artist, Fundação Aisge e Institutos de Cinema, esta edição bateu recorde de participação.

No total, foram 826 filmes em competição, dos quais ficaram 26 finalistas produzidos em 11 dos 23 países da região ibero-americana.

O diretor-geral da EGEDA e também dos Prêmios, Miguel Ángel Benzal, aproveitou a oportunidade para sugerir a criação de "um mercado comum" para as produções ibero-americanas, para "que viajem, se conheçam" e se "facilite a produção e a distribuição".

Em nome da FIPCA discursou Ignacio Rey, vice-presidente da entidade, que ressaltou que o objetivo dos prêmios é "ampliar mercados, atravessar fronteiras" porque, embora a cada ano na América Latina sejam produzidos entre 750 e 850 filmes, apenas 5% tem estreia internacional.

EFE   
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