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'Big Hero 6' explora amor japonês por animações em Festival de Tóquio renovado

23 out 2014 - 11h41
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Os personagens de animê japoneses Hello Kitty e Doraemon exibiram seus dotes no tapete vermelho nesta quinta-feira, quando a animação da Disney “Operação Big Hero 6” deu a largada no Festival de Tóquio, de cara nova e investindo no amor dos japoneses por animações.

Diretores da animação "Big Hero 6", Don Hall e Chris Williams, em Burbank, Califórnia. 29/092014.
Diretores da animação "Big Hero 6", Don Hall e Chris Williams, em Burbank, Califórnia. 29/092014.
Foto: Mario Anzuoni / Reuters

O 27º Festival Internacional de Cinema de Tóquio, que acontece entre 23 e 31 de outubro, terá eventos especiais paralelos à atração principal, incluindo uma “cúpula cosplay (pessoas vestidas como personagens)” e uma feira de alimentos japoneses para divulgar as indústrias cultural e de conteúdo do país.

“Operação Big Hero 6”, próxima aposta de desenho animado da Disney após o sucesso “Frozen”, do ano passado, gira em torno do elo entre Hiro Hamada, de 14 anos, e o robô inflável Baymax enquanto os dois e seus amigos lutam contra um vilão, oculto atrás de uma máscara de teatro Kabuki, que roubou a tecnologia microbótica de Hiro.

A aventura cômica em 3D, que foi exibida fora da competição, transcorre na cidade futurista de São Fransóquio, mistura de São Francisco e Tóquio, e os telespectadores japoneses irão reconhecer facilmente a influência da vida e dos cartões-postais da capital na animação.

“O filme tem uma influência japonesa muito forte, realmente é uma declaração de amor ao Japão”, afirmou Don Hall, co-diretor da produção, à Reuters no tapete vermelho nas colinas Roppongi.

“E coincidiu com o Festival de Cinema de Tóquio, que provavelmente é o lugar perfeito para estreá-lo”, disse, explicando por que o evento foi escolhido para o lançamento mundial.

“Operação Big Hero 6” é o segundo desenho animado a abrir o festival, e a primeira animação da Disney a fazê-lo. Quinze filmes estão inscritos na competição principal pelo prêmio Sakura. Cinco são estreias mundiais, como o único concorrente japonês, “Pale Moon”.

Muitos outros fazem sua estreia asiática depois de serem exibidos em Toronto e em outros festivais, inclusive o policial franco-belga “The Connection”, estrelando Jean Dujardin (“O Artista”), e o drama “1001 Grams”, aposta norueguesa na categoria de melhor filme em língua estrangeira.

James Gunn, diretor de “Guardiões da Galáxia”, preside o júri da competição.

Refletindo a ênfase nas animações e nos super-heróis, pessoas vestidas como personagens se misturaram às estrelas de cinema. “Consegui ver alguns atores em pessoa, mas também vi o Ultraman e animês como o Doraemon, já que havia muitos deles, então fiquei realmente surpresa”, disse Chinami Kaneko, de 20 anos.

(Reportagem adicional de Chris Meyers)

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