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Cannes 2006
Quarta, 24 de maio de 2006, 17h56 
Franceses reagem com frieza a "Maria Antonieta" de Sofia Coppola
 
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Sofia Coppola levou Maria Antonieta à tela grande, usando o rock para traçar um retrato suntuoso de uma rainha jovem e incompreendida. Mas nem todos os espectadores do Festival de Cinema de Cannes reagiram bem.

Kirsten Dunst faz o papel-título, representando uma adolescente ingênua que se perde em meio às restrições sufocantes da corte francesa, para onde foi levada aos 14 anos, vinda da Áustria, para se casar com o herdeiro ao trono da França.

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Algumas vaias foram ouvidas quando Maria Antonieta foi exibido para a imprensa em Cannes, mas a diretora argumentou que boa parte das reações negativas provavelmente veio de críticos e jornalistas franceses.

Em coletiva de imprensa, Coppola comentou: "É melhor ter uma reação. Ou as pessoas gostam do filme, ou não gostam mesmo ¿ acho isso melhor do que uma reação medíocre."

As primeiras resenhas do filme online foram ambíguas. Kirk Honeycutt, do Hollywood Reporter, elogiou muitas das atuações e também o banquete visual do filme, que descreveu como "fusão harmoniosa de história e percepções contemporâneas". Mas ele questionou o uso de música moderna.

Dave Calhoun, da revista londrina Time Out, considerou o filme "bonitinho, mas vazio" e criticou a diretora por fazer referência apenas passageira aos tumultos que ocorriam fora dos muros de Versalhes, na véspera da Revolução Francesa.

RAINHA INCOMPREENDIDA

O filme se baseia na biografia de Maria Antonieta lançada em 2002 por Antonia Fraser, que contesta a visão antes convencional de Maria Antonieta como uma rainha perdulária e indiferente à fome sofrida pela população francesa.

"Que comam brioches", a frase infame atribuída a ela, quando informada de que o povo não tinha pão, é retratada no filme como sendo uma invenção maldosa, coisa que alguns historiadores acreditam ter sido o caso.

"Para mim, até trabalhar nessa história, Maria Antonieta era um símbolo de decadência e frivolidade", disse Sofia Coppola na coletiva de imprensa, observada por seu pai, o diretor Francis Ford Coppola.

"Foi muito interessante pesquisar e descobrir mais sobre a experiência humana dessa garota que foi a Versalhes aos 14 anos, e sobre como ela se desenvolveu na corte."

A diretora de 35 anos mostra o casamento de Antonieta de maneira favorável à rainha. A união foi caracterizada pela ausência de paixão, fato que a corte atribuía a ela, e não ao rei, retratado no filme por Jason Schwartzman, primo de Coppola. O filme termina antes da execução de Maria Antonieta, em 1793.

Maria Antonieta é o terceiro longa de Coppola, que já dirigiu As Virgens Suicidas e Encontros e Desencontros, ambos aclamados pela crítica.
 

Reuters

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