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Cartaz chinês de novo 'Star Wars' recebe críticas de racismo

O ator John Boyega, um dos protagonistas de O Despertar da Força, aparece visivelmente menor e mais escondido que no original

11 dez 2015 - 01h20
(atualizado às 10h14)
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Poster chinês com o ator John Boyega visivelmente menor e mais escondido que no original
Poster chinês com o ator John Boyega visivelmente menor e mais escondido que no original
Foto: Reprodução

O cartaz do sétimo filme da saga Star Wars é ligeiramente diferente do original na China, já que nele alguns personagens interpretados por atores negros tiveram seu tamanho reduzido e alguns até foram apagados, o que causou polêmica e acusações de racismo.

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Na versão chinesa do pôster, o ator John Boyega, um dos protagonistas de O Despertar da Força, aparece visivelmente menor e mais escondido que no original, enquanto Maz Kanata, a personagem interpretada pela atriz negra Lupita Nyong'o, foi completamente apagada na versão chinesa.

Essas não são as únicas mudanças, já que também sumiu do cartaz "chinês" o Chewbacca e o ator hispânico Oscar Isaac, mas as mudanças relacionadas com os atores negros são as que mais críticas geraram entre os apaixonados pela saga Star Wars dentro e fora do país asiático, especialmente nas redes sociais.

"Isso é porque os chineses não gostam dos personagens negros nem dos cabeludos? Não sei se devo chorar ou rir", escreveu no Twitter um internauta que assinava com o nome de Jay, enquanto outros fãs chineses da saga afirmaram que seu país não é racista.

"É injusto criticar o público chinês por um caso individual", declarou o crítico Chen Qiuping, da Associação de Cinema da China, ao jornal oficial Global Times.

Pôster dos Estados Unidos
Pôster dos Estados Unidos
Foto: Reprodução

O sétimo filme da saga, que chega mais de uma década após da estreia do anterior, estará nos cinemas chineses a partir de 9 de janeiro de 2016, poucas semanas após seu lançamento nos EUA e em outros mercados.

Esta é a primeira vez que um filme da saga Star Wars será exibido nos cinemas comerciais da China, já que os seis anteriores não obtiveram na época de seus lançamentos as permissões necessárias das autoridades censoras do país, mas foram projetados excepcionalmente durante o Festival de Cinema de Xangai deste ano.

EFE   
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