Veja 10 filmes emocionantes sobre relação entre pai e filho
1 ago2012 - 08h49
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É verdade que cineastas buscam referência nas relações humanas para iniciar a produção de longas-metragens. Assim, ensinamentos e conflitos entre pai e filhos não fogem à regra e inspiram roteiros de sucesso há anos. Na década de 1950, Vincente Minnelli retratou a trajetória de um pai às pressas com o casamento da filha, em "O pai da noiva". No Brasil, em 1998, a figura paterna é alvo da busca de um menino, em "Central do Brasil", de Walter Salles.
O convívio familiar chegou até às animações. "Procurando Nemo", da Pixar, apresenta a busca desenfreada do pai, um peixe-palhaço, pelo filho desaparecido na imensidão do oceano. "O filme é terno na observação do amor paterno", analisa Marcelo Müller, crítico de cinema, membro da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (ABRACCINE).
Veja, na aba de fotos, 10 filmes fascinantes, de diretores consagrados, que retratam a relação do pai com o filho, com comentários de Marcelo Müller. Na seleção há "Indiana Jones e a última cruzada", "Guerra dos mundos", "A árvore da vida" e "Lavoura arcaica".
Relação entre pais e filhos é retratada nas telas do cinema em histórias emocionantes como em "Central do Brasil", "Indiana Jones e a última cruzada", "Guerra dos mundos" e "A árvore da vida"
Foto: Divulgação
"O poderoso chefão" (The Godfather, Francis Ford Coppola, 1972). "Uma das maiores, senão a maior, figura paterna do cinema é, sem dúvida, Don Corleone", afirma Marcelo. Na história, o chefe da organização criminosa, vivido por Marlon Brando, a guia tal qual uma família. A dinâmica com os filhos é um dos muitos atrativos do filme
Foto: Getty Images
"O selvagem da motocicleta" ( Rumble Fish, Francis Ford Coppola, 1983). O filme conta a interação entre o líder de uma pequena gangue, interpretado por Matt Dillon, seu irmão mais velho e, sobretudo, o pai alcoólatra. "A relação dá a dinâmica desse belíssimo filme denunciando a miséria legada de pais para filhos e uma pátria-mãe ausente", analisa o crítico de cinema
Foto: Getty Images
"Ran" ( Ran, Akira Kurosawa, 1985). Clássico, baseado em "Rei Lear", de Shakespeare, fala sobre o movimento gerado quando Hidetora (Tatsuya Nakadai), patriarca do clã Ichimonji, aos 70 anos, decide partir o reino entre os três herdeiros: Taro, Jiro e Saburo
Foto: Getty Images
"Indiana Jones e a última cruzada" ( Indiana Jones and the last crusade, Steven Spielberg, 1989). "Muito da força dessa aventura dos anos 80 advém da interação entre o arqueólogo e seu pai, até então desconhecido pelos espectadores da série", lembra. Harrison Ford e Sean Connery esbanjam química em cena
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"Central do Brasil" (Walter Salles, 1998). O pai no filme é o alvo da busca do menino Josué (Vinícius de Oliveira), ajudado pela amargurada Dora (Fernanda Montenegro) após a morte de sua mãe. "Mesmo não tangível, essa figura paterna (assim como a busca por ela) é o centro do filme do diretor brasileiro", analisa
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"Lavoura arcaica" (Luiz Fernando Carvalho, 2001). Baseado no romance de Raduan Nassar, o filme brasileiro narra a história de André (Selton Mello), rebelado contra as tradições agrárias e patriarcais. "O pai, interpretado por Raul Cortez, é um dos mais emblemáticos do cinema brasileiro", afirma Marcelo
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"Guerra dos mundos" ( War of the Worlds, Steven Spielberg, 2005). "O verdadeiro mote da ficção científica de Spielberg é a relação, por vezes difícil, entre pais e filhos, em específico a do protagonista", conta. Ray (Tom Cruise) não consegue se relacionar com seus descendentes, pois está emocionalmente distante deles
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"Procurando Nemo" ( Finding Nemo, Andrew Stanton, 2003). A animação da Pixar traz a busca desenfreada do pai, um peixe-palhaço, pelo filho desaparecido na imensidão do oceano. "'Procurando Nemo' é terno na observação do amor paterno", diz Marcelo
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"A árvore da vida" ( The Tree of Life , Terrence Malick, 2011). O filme estrelado por Brad Pitt e Jessica Chastain fala sobre a origem e possíveis significados da vida, observando de perto uma família norte-americana, sobretudo a influência do pai autocrático sobre os filhos. "O longa parte do micro para explorar o macro", afirma o crítico
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"O pai da noiva" ( Father of the Bride, Vincente Minnelli, 1950). "O périplo (financeiro e psicológico) percorrido pelo pai (Spencer Tracy) da bela Kay (Elizabeth Taylor), desde o momento em que recebe a notícia do casamento de sua menina, até a consumação, é conduzido com a elegância própria às grandes obras", analisa Marcelo