Marcelo Lyra
Direto do Rio de Janeiro
O diretor da fotografia Peter Anderson, responsável pelo filme U2 3D, rodado em três dimensões, participou de um debate nesta segunda-feira no Pavihão do Festival do Rio, e mais tarde ministrou dois workshops. O tema em questão é a produção de filmes em 3D. O filme também foi exibido no Cine Palacio.
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As filmagens em três dimensões vêm despertando grande interesse entre os produtores de Hollywood, pois representam um grande atrativo para recuperar parte do público que o cinema vem perdendo para o mercado de filmes em DVDs domésticos.
A sensação é que o espectador está no meio da ação. Além disso, é também uma boa arma contra a pirataria, pois não há como reproduzir a tecnologia nas televisões.
Na verdade nem em muitos cinemas. Recentemente, o filme em 3D Viagem ao Centro da Terra foi lançado nos cinemas, mas apenas alguns dispunham de tecnologia para exibição no formato. Os outros cinemas exibiram da forma comum.
Nesse tipo de filme, (de ficção, claro) é comum que sempre atirem coisas em direção à câmera. A impressão que o espectador tem é que vai mesmo ser atingido. Quem prestar atenção nos colegas da platéia, vai perceber que muita gente chega a desviar o corpo na poltrona.
Até agora, os filmes em 3D necessitavam do uso de um óculos especial para serem vistos, o que encarece o custo e inviabiliza a expansão. Mas já está em desenvolvimento uma tecnologia digital que permite a visualização a olho nu.
Com isso, o formato deve se popularizar e a tendência é que surjam mais filmes no mercado. Não é impossível imaginar que um dia os filmes em 3D sejam maioria no mercado.
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