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'Vale tudo' no filme dos Gracie

8 out 2009 - 13h43
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O último dia do Festival do Rio é a polêmica que paira no ar. Entre os documentários exibidos este ano, Os Gracies e o Nascimento do Vale Tudo, de Victor Cesar Bota, da mostra O Brasil do Outro, causou rebuliço durante sua exibição segunda-feira. Membros da família 'faixa-preta' torceram o nariz para alguns depoimentos que ajudam a contar a história de Carlos Gracie, que aprendeu a prática do jiu-jítsu em Belém do Pará, em 1914.

O diretor Victor minimiza. "Sabia que ia dar alguma confusão. Mas eles não são brigões, são competitivos", esclarece sobre suposta desavença entre os primos Rolker e Robson Gracie. "Há um racha entre meu pai e o Tio Hélio. Tem a ver com vaidade, com achar que só uma pessoa é campeã dentro do jiu-jítsu", explica Reila, que é irmã de Robson. Ele concorda, mas pondera: "Tio Hélio diz que o jiu-jítsu de hoje não é aquele que ele criou. Não é ofensa, é apenas uma visão".

Reila, que lançou o livro Carlos Graice - O Criador de Uma Dinastia e não quis dar pinta no filme de Victor, acredita que o desconforto com depoimentos de familiares é natural. "Eu discordo da abordagem. Meu pai fez sim as primeiras lutas de Vale Tudo. No livro contei tudo com delicadeza. Quase tudo que está no filme tem lá", dispara. A escritora também afirma que a rivalidade entre primos existe por conta de motivos "mercantilistas". "O filme comete alguns erros. Tirando uns exageros, é uma forma bem sucinta de contar a história", comenta Reila. O filme tem última exibição nesta quinta (8), às 18h15, no Estação Barra Point 2.

Carlos e Hélio Gracie disputam mérito sobre vitorioso jiu-jítsu do Brasil
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Foto: Divulgação
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