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Sábado, 29 de setembro de 2007, 14h56 Pára-quedistas do Exército lotam sessão de filme sobre eles |
A tropa de elite lotou o Odeon BR, quinta-feira à noite. Mas não era a do Bope, e sim a do Exército, com direito a banda militar tocando na Cinelândia e presença do ex-ministro do Exército, general Zenildo de Lucena. A exibição do documentário PQD, de Guilherme Coelho, em competição no Festival do Rio, reuniu jovens do 25º Batalhão de Pára-quedistas.
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Coelho - diretor de Fala Tu - acompanhou por um ano e meio a vida, sonhos e expectativas de garotos de 18 anos que se preparavam para integrar a brigada. "Busquei um garoto que não fui. Eu não servi o Exército", contou o diretor, antes de dar o grito de guerra em coro com os pára-quedistas no palco: "Por último e para sempre: Brasil acima de tudo".
A dureza do treinamento militar, em que os garotos são levados à exaustão física - um deles os identifica como "homens-mula" -, os tratamentos de 01 e 02, o grupo que não agüenta e pede para sair, o orgulho da boina vermelha e da bota marrom como símbolos lembram o universo do polêmico Tropa de Elite, de José Padilha, que abriu o festival.
Mas PQD, que estréia em circuito dia 23 de novembro, segue histórias reais. Um deles resume o que é o filme: "É o PQD no Big Brother". Histórias como a do soldado Pedro Henrique, hoje com 21 anos, 23 saltos, que aparece tocando baixo na banda Unyreverso em Mesquita e não seguiu em missão para o Haiti para não ficar longe da filhinha. Ou do sargento Brito Souza, atuais 21 anos, 20 saltos, que viu na carreira militar a saída para a pobreza em Caxias: "Vou usar o Exército para ser o trampolim da minha vida".
Ou a do cabo Jhoseph, que convenceu a família a vir de São Paulo para tentar integrar a brigada e ficou feliz com o primeiro soldo de R$ 127. "Tropa é bom, mas o PQD é melhor", brincou no Odeon.
No filme, explicou à família como faria para ser engajado no Exército: "O esquema é ser o melhor".