O documentário 33, de Kiko Goifman, utiliza-se da linguagem noir para mostrar a busca do diretor por sua mãe biológica. O nome "33" vem de três fatos relativos a esta procura: Kiko decidiu encontrar a mãe aos 33 anos de idade, sua mãe adotiva nasceu em 1933 e a busca durou exatos 33 dias.
O diretor sempre soube que era filho adotivo, mas aos 33 anos decidiu procurar a mãe biológica. A partir de pistas dadas por detetives de São Paulo e Belo Horizonte, o cineasta realizou este filme.
Misturando diversos gêneros cinematográficos - entre eles o film noir -, ele não se esquivou dos sentimentos e incluiu a mãe adotiva na busca. 33 mergulha no universo peculiar dos detetives, que atuam num terreno movediço entre o legal e o ilegal, o público e o privado.
O filme também tem a participação do público, que acompanhou e ajudou na busca por meio de um diário online mantido pelo diretor.
Em 2003, 33 participou de diversos festivais internacionais, como os de Roterdã (Holanda), Marseille (França) e Noir in Festival, em Mont Blanc, além da Mostra de São Paulo.