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 007 Cassino Royale

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Cena do filme Foto: Divulgação
Cena do filme Foto: Divulgação

James Bond volta a suas raízes em 007 - Cassino Royale, no papel do assassino sociopata, determinado e incorrigível do Serviço Secreto de Vossa Majestade criado por Ian Fleming.

Assista ao trailer!
Veja o pôster!

O filme é tão retrô que começa com uma sequência em preto-e-branco, na qual Bond conquista o status de 00 com dois assassinatos perfeitos.

Para o charmoso ator inglês Daniel Craig, o diretor Martin Campbell e os produtores Michael G. Wilson e Barbara Broccoli retomaram o primeiro romance de Fleming, publicado em 1953, Cassino Royale - que já foi rodado como comédia com a participação de Peter Sellers e Woody Allen - para recuperar as origens de Bond no que diz respeito a sexo, sadismo, assassinatos e martínis.

É um alívio que a trama fuja do abuso dos acessórios cada vez mais tecnológicos e privilegie a intriga e o suspense, trazendo personagens cheios de nuances e mulheres que acham que o órgão mais sexy do corpo é o cérebro.

Para comprovar a diferença, a primeira grande sequência de ação do filme é uma perseguição de cinco minutos a pé, embora com manobras acrobáticas que fazem lembrar os filmes de ação de Hong Kong.

O filme é, porém, longo demais, com um terceiro ato compridíssimo que leva o tempo total de exibição para 2 horas e 24 minutos. Mesmo assim, o novo James Bond deve ajudar os novatos e os espectadores antigos a redescobrir o que fazia dos primeiros filmes da série, dos tempos de Sean Connery, os melhores entre os do 007.

Já fazia um bom tempo que um filme de James Bond não era baseado num romance de Fleming. O roteiro escrito pelos veteranos em 007 Neal Purvis e Robert Wade, com a ajuda de Paul Haggis, usa muitos dos personagens, cenários e temas do livro original, apesar de eliminar as armadilhas da Guerra Fria e acrescentar celulares, computadores e o enorme banco de dados que comanda a espionagem internacional hoje em dia.

Cassino Royale começa com Bond passando de aspirante a assassino a assassino de verdade ¿ sua primeira ação, seu primeiro grande erro, sua primeira bronca de M (Judi Dench, que também parece revigorada por esse 007 mais "realista"), uma mulher para se apaixonar e um tapa na cara, tudo isso para moldar seu caráter sangue-frio para sempre. Ele é tão novato que diz ao barman que tanto faz como seu martíni seja feito.

O elenco de apoio também foi reinventado. Em vez de um megalomaníaco querendo dominar o mundo, o vilão é Le Chiffre, "a Cifra" (o ator dinamarquês Mads Mikkelsen), um banqueiro de terroristas internacionais que só está interessado em dinheiro.

A heroína é Vesper Lynd (a atriz francesa Eva Green), uma equivalente feminina de Bond - fria, calculista, nada confiável, mas disposta a uma aventura sexual. Os diálogos entre os dois são afiados, enquanto eles se investigam.

As principais sequências de ação reforçam mais o esforço físico que os efeitos especiais. O velho tema musical de James Bond fica guardado para o final.

A fotografia de Phil Meheux e Peter Lamont aproveita as ótimas locações, de Praga a Veneza, passando pelo lago Como e pelas Bahamas. Campbell, que já havia reequipado a série quando Pierce Brosnan assumiu a pele do espião, em 007 Contra GoldenEye (1995), faz jus à tradição bondiana.

 
Ficha Técnica
Titulo original Casino Royale
Gênero Ação,Aventura
Ano 2006
País de origem Reino Unido, Estados Unidos
Distribuidora Columbia
Cor Colorido
Som Dolby Digital
Diretor Martin Campbell
Elenco Daniel Craig, Eva Green, Giancarlo Giannini e Judi Dench
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