As dez pragas enviadas por Deus ao Egito são tema do suspense A Colheita do Mal, com direção de Stephen Hopkins (Predador 2, Sob Suspeita) e estrelado por Hilary Swank.
A história é centrada em Katherine (Swank), uma pesquisadora especializada em desvendar falsos milagres e santos charlatões. Ela se profissionalizou nesta área acadêmica depois de perder completamente a fé em Deus, ao ver sua família ser assassinada por aborígines na África, quando ainda era missionária.
No entanto, quando é chamada para explicar estranhos fenômenos ocorridos em Haven, uma pequena cidade em Louisiana (EUA), vê seu ceticismo vacilar.
O vilarejo começou a ser afligido por uma série de acontecimentos inexplicáveis, similares às tais dez pragas egípcias - como o rio de sangue, a chuva de sapos, a invasão de gafanhotos.
Seus habitantes acreditam que a culpa é de uma garotinha, considerada por eles a filha do demônio. Caso não consiga controlar a histeria coletiva, a pesquisadora teme que a menina seja realmente linchada pela população.
A trama é um pouco confusa. Um exemplo disso é o personagem do padre Costigan (uma participação especial do ator Stephen Rea): não se sabe de que lado ele está ou mesmo por que guarda tantas fotos de Katherine em sua cela.
Vencedora de dois Oscar - por Meninos Não Choram e Menina de Ouro -, Swank proporciona mais uma performance convincente, ainda que este não seja o melhor papel de sua carreira.