Rogério Lorenzoni/Redação Terra Da esquerda para a direita: Marcos Paulo, Daniela Escobar, Nicola Siri e Edson Celulari

Últimas de Festival de Gramado 2005 » Repórter Vesgo "ganha Kikito" em Gramado » Novo "Gaijin", de Tizuka Yamazaki, se consagra em Gramado » Cambistas vendem ingressos a R$ 80 para final em Gramado » Turma do Pânico altera rotina de Gramado Busca Busque outras notícias no Terra:

Edson Celulari e Daniela Escobar protagonizam Diário de Um Novo Mundo, filme brasileiro com co-produção argentina, uruguaia e portuguesa que conta história de colonos açorianos que vieram ao Brasil em 1750. A direção é de Paulo Nascimento.

Veja as fotos!

A obra vai estrear no Festival de Gramado, em agosto, pois está na mostra competitiva do evento. O lançamento em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre será logo depois, em 2 de setembro. "Confesso que não gosto muito de competição", conta a atriz.

O produtor Beto Rodrigues avisa que a capital gaúcha terá atenção especial, já que a maior parte da película foi rodada naquele Estado. "Pretendemos fazer uma première, com holofotes e tapete vermelho em Porto Alegre. Acreditamos que cinema também é glamour."

Celulari vive o médico Gaspar de Fróes, que chega ao País após a trágica morte da esposa. Após perceber que o futuro dos açorianos é incerto, ele se apaixona pela sedutora Dona Maria (Daniela Escobar), que é casada. A paixão proibida é o tema central da obra, que relata conflitos da colonização. "Meu personagem é rico. É uma linda história de amor contada com a história do Brasil", elogia Celulari.

Nascimento explica que a escolha do elenco foi um processo fácil. "Desde criança, toda vez que leio um livro, imagino os personagens. Com o roteiro na mão, pensei neste elenco." Além do casal central, a película também conta com Marcos Paulo e Nicola Siri nos principais papéis.

As dificuldades aproximaram a produção, segundo o diretor. "Tivemos um problema com alguma cenas feitas na chuva. Quando me avisaram que teríamos de regravar, eu nem sabia como falar com os atores. O Edson e a Daniela se aproximaram e falaram: 'Vamos lá. A gente grava de novo'".

Boa parte do orçamento de R$ 4 milhões foi gasta com os figurinos, já que alugar a roupa de época não foi possível. "Fomos obrigados a confeccionar a roupa", explica Rodrigues, contando alguns casacões foram encomendados em Buenos Aires, com alfaiates que trabalhavam para o Teatro Colón. Uma figurinista portuguesa foi contratada. "Isso consumiu parte significativa do orçamento."