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Coreia do Norte estaria por trás de ataque a Sony

Fontes indicam que o ataque foi ordenado pelo regime de Kim Jong-un, o mesmo que até agora tinha negado seu envolvimento

18 dez 2014 - 02h59
(atualizado às 08h50)
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Autoridades federais dos Estados Unidos conseguiram estabelecer um vínculo entre o ataque cibernético aos sistemas da Sony Pictures Entertainment e o governo da Coreia do Norte, conforme foi divulgado na última quarta-feira (17) pelas emissoras de televisão NBC e CNN, mas ainda sem confirmação oficial.

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As fontes citadas por esses meios informaram que o ato de pirataria cibernética se originou fora desse país asiático, mas foi ordenado pelo regime de Kim Jong-un, o mesmo que até agora tinha negado seu envolvimento.

Espera-se que os resultados da investigação sobre o ataque, no qual foram roubados dados pessoais de todos os funcionários dos estúdios Sony, assim como o conteúdo de e-mails e até cinco filmes, sejam divulgados nos próximos dias.

Se as autoridades concluírem que há o envolvimento da Coreia do Norte no ataque, isso confirmaria as hipóteses de que o mesmo seria uma resposta ao filme A Entrevista , que foi classificado pelo governo norte-coreano como um "ato de guerra".

O longa-metragem é uma comédia de Seth Rogen e James Franco sobre um complô americano para matar o ditador norte-coreano Kim Jong-un.

Na terça-feira (16), um grupo chamado Guardians of Peace, responsável pelo ataque no dia 24 de novembro, emitiu um comunicado no qual advertiu que semeará o terror nos cinemas que exibirem o filme e comparou seu plano com os atentados de 11 de setembro de 2001.

Essa ameaça acabou conseguindo seu objetivo, já que a Sony anunciou hoje o cancelamento da estreia de A Entrevista , prevista para o dia 25 de dezembro nos Estados Unidos, logo depois que as principais salas de cinema do país decidiram retirar o longa-metragem de sua programação natalina para prevenir problemas.

As autoridades americanas não encontraram evidências de que exista um plano de atentados contra a exibição do filme, cuja pré-estreia transcorreu sem incidentes em Los Angeles no último dia 11. "A Sony Pictures foi vítima de um ataque criminoso, sem precedentes, contra nossos funcionários, nossos consumidores e nosso negócio. Quem nos atacou quer destruir nosso espírito e nossa moral, tudo isso para, aparentemente, frustrar a estreia de um filme que não os agradou", afirmou a empresa em comunicado.

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EFE   
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