inclusão de arquivo javascript

Cinema

 
 

"Guerra" entre John Lennon e governo americano vira documentário

03 de agosto de 2006 13h11 atualizado às 14h07

John Lennon e Yoko Ono protestam contra a guerra do Vietnã. Foto: Divulgação

John Lennon e Yoko Ono protestam contra a guerra do Vietnã
Foto: Divulgação

Conhecido por seu trabalho à frente dos Beatles, o músico John Lennon sempre foi, antes de tudo, um contestador. E é em sua faceta de ativista político que o documentário The US vs. John Lennon investe.

Veja foto ampliada!
Veja cartaz do filme
Veja fotos do filme!
Assista ao trailer
Fotos ampliadas: os destaques do cinema!

O filme mostra o período em que o britânico John Lennon tornou-se persona non grata do governo norte-americano por sua postura radicalmente contrária à Guerra do Vietnã, no final da década de 60 e início de 70.

Em um de seus protestos mais conhecidos, Lennon e sua esposa, a artista plástica Yoko Ono, convocaram a imprensa e fizeram um ato contra a guerra tirando a roupa. Outra controvérsia famosa de Lennon foi quando ele disse que os Beatles eram "mais famosos que Jesus". A declaração irritou diversos grupos religiosos nos EUA.

Um dos destaques do longa é o resgate da trama que o então presidente Richard Nixon armou para deportar Lennon do país. Nixon colocou o FBI, o Departamento de Imigração e a polícia para reunir informações para um dossiê contra o músico.

Além de imagens de arquivo da época, o documentário conta com depoimentos de amigos, artistas e especialistas que acompanharam a época.

Um dos paralelos que os diretores David Leaf e John Scheinfeld tentam fazer com o filme são os atuais conflitos armados de que participam os Estados Unidos. Se Lennon, morto em dezembro de 1980 por Mark Chapman, estivesse vivo, o presidente norte-americano George Bush teria um tenaz adversário pela frente.

Redação Terra