Atriz também vai estrear musical com músicas que marcaram sua carreira e vida pessoal
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"Ele é detonado por quatro mulheres que passam por sua vida. Sou a última, uma perua doida demais", avisa a atriz, que pintará o cabelo de louro e fará bronzeamento artificial para interpretar a personagem.
Betty define Gael como "maravilhoso". E completa: "Não me deslumbro com isso". Fato é que ela deverá deixar muita mulher com inveja. "Vamos ter cena de sexo, sim. Minha personagem 'come' ele", dispara.
Além da participação nas telas, Betty estréia nesta quinta-feira o pocket show musical BettyFaria.doc no Teatro Rival, na capital fluminense, no qual cantará músicas de Lulu Santos (Já É), Kid Abelha (Nada Sei) e O Rappa (Coincidências e Paixões). O espetáculo tem previsão de duas semanas de duração e também terá faixas que foram trilha sonora de personagens seus no cinema e TV.
O repertório inclui Bye Bye Brasil, Baila Comigo e um medley com Ana de Amsterdam e Bárbara, compostas por Chico Buarque para a peça de teatro Calabar, proibida pela censura dias antes da estréia).
"Faço três trocas de roupa e serei acompanhada por quatro músicos. O roteiro pode mudar, se for para um lugar maior posso botar bailarinos no palco", planeja.
O show também passeia por músicas que "têm a ver" com a vida pessoal de Betty.
"Escolhi letras que batem no meu coração", explica a atriz, fã do Rappa desde 1998. "Vivi com um rapaz mais jovem que me apresentou ao som deles. Tenho o primeiro CD", diz, assobiando um sucesso da banda de Marcelo Falcão.
Disposta a produzir uma peça, Betty mudou de idéia e resolveu montar o musical. "Estou mais feliz assim", diz ela, que ensaiou uma volta à carreira ano passado depois de um longo afastamento: esteve na novela América, num papel pequeno, e protagonizou o filme Bens Confiscados, sem grande retorno de bilheteria.
O texto de divulgação de BettyFaria.doc anuncia o musical como a "volta aos palcos da grande estrela".
"Está escrito isso? É carinho. Não me vejo como estrela. Já caí do galho há muito tempo, meu bem. Não acredito nessas coisas", diz Betty, que também não sabe dizer se o musical pode servir para o público jovem descobrir parte da sua trajetória.
"Sou bastante humilde para responder isso. Não sei o que vai no coração das pessoas, se elas terão interesse", avalia. Mas uma coisa garante: "Quem vê o espetáculo, gosta".
Betty diz que nunca quis esconder sua idade. "Melhor acharem que eu aumento. Sempre tomei isso como obrigação moral. Fico penalizada pelas mulheres que têm esse problema de esconder a idade. Eu mesma preciso dizer quantos anos tenho para me convencer. Às vezes nem eu mesma acredito", jura.
Apesar de assumir a idade sem nenhum grilo, Betty diz que também não dispensaria tecnologias como o "baselight", filtro usado na novela Páginas da Vida para corrigir imperfeições da protagonista Regina Duarte, de 59 anos.
"Regina já havia me falado disso. Mas o filtro não é usado por um problema de idade. É para embelezar. Separo isso na minha cabeça e também usaria. O elenco veterano da novela está lindo e feliz da vida", elogia Betty.
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