"As infra-estruturas são velhas, o Palácio do Cinema foi construído em 1937, o orçamento não aumentou e são necessários novos investimentos", admitiu o diretor da Mostra, o suíço Moritz de Halden, há dois anos no cargo.
Os problemas de organização da Mostra, que este ano utiliza 60% de pessoal novo, começam a irritar tanto os jornalistas especializados como as casas distribuidoras e o público.
Neste sábado, uma delegação de 30 pessoas representando os 3.000 credenciados como operadores culturais apresentou oficialmente uma denúncia aos organizadores por ter sido excluídos de certas projeções, para dar espaço ao público pagante.
Após terem obrigado o presidente da Bienal, Franco Barnabé, a recebê-los, ameaçaram pedir a devolução do dinheiro do credenciamento, uns 40 dólares por pessoa. O assunto deve ser resolvido com novas projeções em salas do circuito privado.
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