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Cinema

 
 

Festival de Toronto tem dois filmes sobre o Joy Division

12 de setembro de 2007 08h09 atualizado às 09h44

Era só questão de tempo para que alguém fizesse um filme sobre a banda britânica pós-punk Joy Division, que alcançou um status quase mítico desde osuicídio de seu líder, Ian Curtis, há 27 anos.

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Na programação deste ano do Festival Internacional de Cinema de Toronto há dois filmes sobre a banda - Control, que é uma dramatização, e Joy Division, um documentário.

Peter Hook, um dos três membros sobreviventes da banda, acha que os dois filmes se completam. "Control é uma versão fílmica e só pretende serisso. E (no documentário) você tem as pessoas que fizeram aquilo dizendo a verdade, o que é fantástico", disse ele.

Após a morte de Curtis, na véspera do começo de uma turnê pela América do Norte, o baixista Hook e seus colegas Bernard Sumner e Stephen Morris formaram o New Order e obtiveram um considerável sucesso comercial.

Mas Hook disse que fazer o documentário obrigou os companheiros de banda a falarem sobre o Joy Division e sobre a morte de Curtis, aos 23 anos. "Nunca conversamos sobre isso. Na verdade, cortamos isso e ignoramos durante anos e anos."

Um dos pontos altos do filme é uma entrevista com Annik Honoré, namorada belga de Curtis, que levou meses até ser convencida pelo produtor Tom Atencio a falar sobre aquela época.

Deborah Curtis, viúva do músico, não aparece no filme, mas sua presença surge na forma de trechos de sua autobiografia, publicada em 1995. Os cineastas disseram que ela mudou de postura após seu profundo envolvimento em Control.

Control, em preto-e-branco, é a estréia como diretor de ficção do fotógrafo holandês Anton Corbijn.

Reuters
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