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Cinema

 
 

Festival de Berlim destaca latinos e sul-africanos

26 de janeiro de 2004 13h28 atualizado em 30 de janeiro de 2004 às 17h55

A América Latina e a África do Sul serão os dois eixos sobre os que girará o Festival de Cinema de Berlim, que começa no dia 5 de fevereiro com Cold Mountain, de Anthony Minghella, e no qual, apesar do domínio numérico americano, se verá muito cinema em espanhol.

Do ponto de vista numérico, a principal representação será de novo a do cinema "made in USA", com, entre outros, The Missing, de Ron Howard, Monster, de Patty Jenkins e The final cut, de Omar Naim.

Mas, como diz Dieter Kosslick, diretor do evento, "os pratos fortes não se medem pela nacionalidade dos filmes ou seus produtores", mas pelos argumentos.

E na 54ª edição do Berlinale Kosslick destaca a América Latina e a África do Sul pós-apartheid, da qual é expoente outra aspirante ao Urso, Country of my Skull, de John Boorman.

Depois de Adeus, Lenin!, que levou o Anjo de Ouro em 2003 e teve grande sucesso no estrangeiro, Kosslick preferiu este ano ter somente dois filmes nacionais, uma dose menor que a habitual: Die Nacht singt ihre Lieder, de Romuld Karmakar, e Gegen die Wand, de Fatih Akin.

O festival deste ano terá uma novidade: a seção "Berlinale Special", na qual será projetado Rhythm is it, filme com o diretor da Filarmônica de Berlim, Simon Rattle, dirigindo A consagração da primavera, de Igor Stravinsky, que será projetado justamente na sede da orquestra, vizinha do festival de cinema.

EFE
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