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Cinema

 
 

Chapéu de Indiana Jones é produzido no interior de SP

27 de maio de 2008 09h54 atualizado às 10h00

A empresa em Campinas produz o chapéu de Indiana Jones desde o primeiro filme. Foto: Rose Mary de Souza/Especial para Terra

A empresa em Campinas produz o chapéu de Indiana Jones desde o primeiro filme
Foto: Rose Mary de Souza/Especial para Terra

Harrison Ford retorna às telas com o seu Indiana Jones. Os fãs agradecem e a indústria de Chapéus Cury, em Campinas, também. O chapéu usado pelo personagem é produzido na empresa desde a estréia do primeiro episódio em 1981.

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Com o lançamento de Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal após um jejum de 19 anos do personagem, o empresário Paulo Cury Zakia, prevê o aquecimento das vendas do acessório que compõe a imagem do arqueólogo aventureiro.

"O Indiana Jones já passou a fazer parte da nossa vida", comenta o empresário para explicar uma parceria que deu certo. A empresa chegou até o cinema por acaso. "Recebemos um pedido para fazer um chapéu destinado a um personagem de aventura", lembra.

O contato aconteceu através da indicação de um cliente nos Estados Unidos que conhecia os produtos da Cury. Já era sabido que Ford seria o ator. Só isso. Ninguém mencionou enredo. Exemplares exclusivos foram desenhados e produzidos e enviados para a Paramount , em Hollywood. "Fui ao cinema ver o filme e reconheci o nosso chapéu" conta.

Desde o lançamento de Indiana Jones em salas de exibição em praticamente todo mundo, a empresa Cury detém o produto licenciado com o nome do lendário personagem. O formato, detalhes e material usados jamais se alteraram. O chapéu pode ser encontrado nas versões lã de ovelha ou pêlo de coelho. Indiana veste o de pêlo de coelho, tamanho 58.

A Chapéu Cury tem 88 anos de atividade. É uma indústria familiar e está na terceira geração. É uma das últimas indústrias instalada quase no centro de Campinas. Emprega 200 pessoas e produz 20 mil chapéus por mês. Do beneficiamento da matéria-prima até a embalagem, um chapéu fica pronto em 15 dias.

Segundo a coordenadora de marketing Cintia Salvador, o pico de vendas está entre março e agosto quando acorrem as principais festas de peão de boiadeiro no interior de São Paulo: Jaguariúna, Americana e Barretos.

Mas, longe destas datas, a empresa atende clientes dos mais diversos cantos do País. De acordo com ela não existe uma região em especial. "Cada uma tem um estilo. O sudeste é mais o country, o nordeste é o social, no sul a aba é mais larga", exemplifica. A Cury exporta para os Estados Unidos, Bolívia e México e a carapuça ou produto semi-acabado para Austrália e Argentina.

Especial para Terra