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Cinema

 
 

Steve Carrell revive o divertido e atrapalhado 'Agente 86'

19 de junho de 2008 10h41 atualizado às 11h16

Steve Carrell e Anne Hathaway  estrelam  Agente 86. Foto: Divulgação

Steve Carrell e Anne Hathaway estrelam Agente 86
Foto: Divulgação

Steve Carrell e Anne Hathaway ressucitam a partir desta sexta-feira as divertidas trapalhadas dos agentes 86 e 99 na adaptação para o cinema do clássico seriado de TV criado por Mel Brooks nos anos 60.

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Maxwell Smart volta na pele do comediante Steve Carrell, astro de sucessos como Virgem de 40 anos e Pequena Miss Sunshine, acompanhado da nova agente 99, vivida por Anne Hathaway, de O Diário da Princesa e O Diabo veste Prada, para quem foi "uma delícia trabalhar com o ator de sua série de TV favorita, The Office.

Agente 86 chega aos cinemas com direção de Peter Segal, que, além das trapalhadas de Smart, conta com uma bateria de efeitos especiais que quase não dão trégua durante os 110 minutos dessa produção de US$ 80 milhões.

O paciente "Chefe" da agência central de espionagem americana Controle dessa vez é vivido por Alan Arkin. O elenco conta ainda com Dwayne Johnson, mais conhecido como o musculoso "The Rock", no papel do agente 23, e ainda o veterano Terence Stamp como um dos vilões.

Mas a adaptação da série criada por Mel Brooks entre 1965 e 1970 e que fez a fama do falecido ator Don Adams e de sua co-estrela Barbara Feldon, hoje com 76 anos, não conquistou as simpatias da crítica especializada.

"No final, a versão para a tela grande da série tem problemas de essência - o herói é muito unidimensional, a heroína muito adorável, a Guerra Fria ficou muito para trás", ironizou a revista Variety.

A bíblia da indústria do entretenimento, no entanto, faz algumas concessões ao talento do elenco e algumas boas sacadas, como a utilização dos já clássicos "sapatofone" e "cone do silêncio".

E como o mundo mudou consideravelmente 38 depois das últimas aventuras do Agente 86 na televisão, desta vez o espião sem noção inclui entre seus disparates o empenho de seu país em buscar inmigos e guerras em lugares tão raros como a Venezuela.

"Como cineasta quero apresentar algo novo. Ao tratar de algo tão querido como essa série, a questão é decidir quanto do material original se deve usar e quanto de novidade se deve colocar. Tentei ter o público o tempo todo em mente, para que as pessoas vejam o filme pela primeira vez como os fãs da série original, que a achavam divertidíssima", explicou Peter Segal.

O filme disputará a bilheteria de fim de semana com outra estréia, The Love Guru, uma nova comédia co-produzida, co-escrita e protagonizada por Mike Myers, que também não recebeu boas críticas na imprensa.

AFP
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