Eric Bana, Orlando Bloom e Brad Pitt em Cannes
Foto: Reuters
Burrows descreveu "uma terrível sensação de déjà vu sobre o que os troianos enfrentaram e o que nós enfrentamos no momento".
O filme, que estréia nos cinemas brasileiros nesta sexta-feira, até agora recebeu críticas favoráveis e desfavoráveis.
Tróia, que custou US$ 200 milhões para ser feito, é baseado em Ilíada, de Homero, e tem ainda no elenco Orlando Bloom, Eric Bana, Julie Christie, Brian Cox e Peter O'Toole.
O filme foi forçado a mudar várias vezes de locação, do Marrocos ao México, depois que o estúdio Warners decidiu que o Marrocos era um lugar muito perigoso após o início da guerra no Iraque.
Erros e sucessos
Pitt afirmou que os "erros e sucessos" da história "estão lá para aprendermos ou ignorá-los".
"Você não pode assistir a um relato histórico sem estar informado do que nós estamos passando agora", disse o ator americano.
"Nós estamos todos atrás da mesma coisa - essa idéia maior de uma humanidade comum e como superamos esses ódios e ressentimentos que se ergueram entre nós", afirmou Pitt.
Burrows, que faz o papel da esposa do príncipe de Tróia, Héctor, disse que o conflito entre países é "um problema eterno e totalmente pertinente hoje".
De acordo com Burrows, os reis guerreiros no filme, particularmente os irmãos Agamenon e Menelau, fazem lembrar "uma fraternidade no mundo no momento".
Pitt também falou de temas em voga em Hollywood, e disse que o cinema americano passa por uma fase de produzir grandes sagas históricas.
Para o ator, a tendência veio "de nosso inconsciente coletivo", mas ele acrescenta que a indústria cinematográfica provavelmente vai voltar a filmes sobre beisebol.
Brad Pitt diz que estrelar um filme de guerra da Antigüidade é suficiente para ele.
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