Michael Moore já chegou em Cannes protestando
Foto: Reuters
"O emprego é um direito humano, o salário é um direito humano", disse Moore aos trabalhadores em meio a uma multidão caótica da imprensa no festival de cinema de Cannes.
"Estou aqui hoje para prestar solidariedade aos trabalhadores franceses que estão aqui para buscar um salário decente", gritou Moore em um megafone.
A França contratou mil policiais para proteger o festival deste ano com medo que trabalhadores descontentes com os benefícios para desempregados estragassem a festa.
Neste ano, o festival de Cannes está sendo acompanhado por uma série de protestos trabalhistas.
Atores e técnicos da indústria de entretenimento nervosos com o corte de benefícios trabalhistas ameaçaram sabotar a importante festa de cinema, mas chegaram a um acordo de última hora com os organizadores do evento que dá a eles a chance de expressar as suas reclamações sem interromper o festival.
A equipe de funcionários do luxuoso hotel Carlton também entraram em greve no momento em que a cidade recebe 5 mil jornalistas, cenário perfeito para conseguir a publicidade que desejam.
Moore causou furor no mesmo festival há dois anos com o documentário Tiros em Columbine, uma crítica o lobby da indústria de armas nos Estados Unidos. O filme ganhou um Oscar.
Este ano ele está de volta para mostrar o Fahrenheit 911, uma crítica à administração de Bush.
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