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Cinema

 
 

Festival de Cannes homenageia o cinema brasileiro

17 de maio de 2004 19h06

O Cinema Novo, 40 anos depois de sua estréia no Festival de Cannes, virou clássico. Dois filmes, Deus e o Diabo na Terra do Sol, de 1964, de Gláuber Rocha, e Vidas Secas, de 1963, de Nelson Pereira dos Santos, foram exibidos nesta segunda-feira na sala Buñuel dentro da mostra Cannes Classic.

A exibição dos clássicos do Cinema Novo, que já haviam sido mostrados no festival em 1964, fazem parte das comemorações do Festival de Cinema de Cannes ao cinema brasileiro.

Ainda nesta segunda-feira, o filme Dona Flor e seus Dois Maridos, de Bruno Barreto, será exibido na praia, em Cannes, com a presença do diretor. Tudo para fazer uma espécie de aquecimento para a festa da noite desta segunda, que comemora os 20 anos da organização não-governamental Fonds Sud de Cinema, que financia filmes africanos e brasileiros.

Na festa, além de cineastas como Cacá Diegues e o ator José Wilker, também deve participar o ministro da cultura do Brasil, Gilberto Gil. Além da comemoração dos 20 anos da ONG francesa, a festa desta segunda também deve lançar oficialmente o Festival de Cinema do Rio de Janeiro 2004.

Fotos
José Wilker, Cacá Diegues e Gilberto Gil já participaram de uma sessão de fotos no Palais, onde são exibidos os longas concorrentes ao prêmio principal, a Palma de Ouro.

Chegando ao estande dos fotógrafos, logo depois da sessão do documentarista Michael Moore, que tinha acabado de exibir o documentário Fahrenheit 9/11, a delegação brasileira foi recebida por um grupo de fotógrafos, na arquibancada improvisada, cantando a música Aquarela do Brasil.

Na verdade, enquanto alguns fotógrafos cantavam, outros se esforçavam para serem ouvidos pelo ministro Gilberto Gil para uma foto mais exclusiva.

A homenagem do Festival de Cannes ao cinema brasileiro continua nesta semana. Na quarta-feira, o filme O Pagador de Promessas, de 1964 e dirigido por Anselmo Duarte, deve encerrar a programação da noite na sala Buñuel.

Na quinta, é a vez de Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade, e Terra em Transe, mais um filme de Gláuber Rocha no festival.

BBC Brasil
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