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Cinema

 
 

Michelle Rodriguez hesitou participar de 'Velozes e Furiosos 4'

02 de abril de 2009 20h46 atualizado às 20h49

Michelle Rodriguez em ação no filme  Velozes e Furiosos 4. Foto: Divulgação

Michelle Rodriguez em ação no filme Velozes e Furiosos 4
Foto: Divulgação

Michelle Rodriguez tem uma queda por polêmicas. Ela foi a última atriz a aceitar participar de Velozes e Furiosos 4, e, um dia antes de conceder as entrevistas para divulgar o filme, agrediu um fotógrafo na cidade do México.

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Em entrevista ao Terra, Michelle, muito mais calma e sorridente do que aparentava nas fotos que rechearam os jornais da Cidade do México, contou o porquê de ter topado participar desta seqüência e contou até sobre a experiência de ter sido presa no Havaí, enquanto gravava o seriado Lost.

Como você reagiu quando soube que seu personagem ia morrer no começo do filme?
Não gostei muito. Esse foi um dos motivos pelos quais eu hesitei em participar do projeto. Eu tento boicotar esse tipo de filme, prefiro coisas mais independentes. Mas, ao mesmo tempo, sabia que eles precisavam de mim. Velozes e Furiosos 4 tem uma história de amor, mostra para os garotos que os caras malvados, como o Vin Diesel, também podem amar. Isso me convenceu a participar.

Você gosta de carros ou é o tipo de garota que não sabe trocar um pneu?
Não! Eu sei muito bem como trocar um pneu. Eu amo carros! Claro que eu não entendo nada da engenharia de um veículo. Sou daquelas que vai a uma loja e tenta comprar o melhor possível.

Um monte de garotas adoraria estar no seu lugar e trabalhar com Paul Walker e Vin Diesel. Como foi atuar ao lado deles?
Eu não ligo pra eles (risos). Não me importo se os atores são gostosos. Para mim, trabalhar com Vin (Diesel) é saber que vou ter a habilidade de interpretar uma mulher independente. Ele é como um irmão que me protege em qualquer situação.

Para você, como foi a experiência de estar na cadeia, justamente por um incidente envolvendo carros? Você mudou depois disso?
Definitivamente não. Toda vez que eu fui parada por qualquer coisa ilegal que fiz, eu estava dirigindo devagar. No Havaí, eu estava a 40km/h. E tinha bebido apenas uma taça de vinho. Eles até quiseram me ferrar (risos), mas, se eu estivesse realmente rápido, eles não conseguiriam me pegar. Eu não faria isso em Los Angeles, claro, porque lá existem helicópteros de busca. Mas teve um exagero. Não sou uma corredora ilegal. E mesmo se eu fosse, não faria isso na cidade. Aposto que, no Brasil, existem áreas em que as pessoas participam de corridas em plena madrugada. Pessoas que foram pegas, como eu, tiveram má sorte ou não sabiam exatamente com quem estavam se metendo.

Você está triste por dizer adeus à franquia de Velozes e Furiosos?
Minha personagem só morre na imaginação do Vin Diesel, então, existe a possibilidade de ela voltar. Mas eu só voltaria a atuar em um próximo filme da série se tivesse um balanço legal na essência dos personagens. Quando os personagens são respeitados, acho mais fácil voltar.

É verdade que você gosta de fazer todas as cenas perigosas?
Não quero parecer durona, mas gosto de fazer algumas cenas. Mas se for uma coisa mortal, por favor, não me chame. Não sou estúpida a esse ponto (risos).

Você já esteve no Brasil?
Nunca! Fico até inconformada por nunca ter ido. Ando me cobrando para ir à América Latina há algum tempo. E tenho um interesse especial no Brasil porque todas as mulheres e homens que conheço de lá são gostosos.

Redação Terra