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Cinema

 
 

Atores vão a festival de cinema brasileiro em Israel

02 de agosto de 2009 22h23

Bruna Lombardi, Carlos Alberto Riccelli e Clarissa Abujamra vão a festival em Israel. Foto: Dor Even-Chen/Divulgação

Bruna Lombardi, Carlos Alberto Riccelli e Clarissa Abujamra vão a festival em Israel
Foto: Dor Even-Chen/Divulgação

A nona edição do festival de cinema brasileiro em Israel começou neste domingo (2) na Cinemateca de Tel Aviv, cidade na qual se concentra a maior parte dos brasileiros que vivem no país. Chega de saudade, de Laís Bodanzky, foi o filme escolhido para a abertura. O público, formado por muitos brasileiros, lotou a sala. O evento contou com a presença da atriz Clarissa Abujamra, que atua no longa.

O filme, cuja história se desenrola em um salão de baile em São Paulo, tem no elenco nomes de peso, como Tania Carreiro, Betty Faria, Cassia Kiss, Stephan Nercessian e Elza Soares, entre outros. Clarissa Abujamra é Rita, uma das frequentadoras do local. O filme estará em cartaz novamente para o público em Jerusalém na próxima terça-feira (4), no dia 5 em Haifa, no dia 16 em Sderot e será reprisado em Tel Aviv no dia 7.

Os atores Bruna Lombardi e Carlos Alberto Riccelli também estiveram no evento e foram assediados pelo público. Bruna Lombardi assina o roteiro do longa O signo da cidade, em que também atua. Riccelli é o diretor do filme, que vai ser apresentado em Tel Aviv na segunda-feira e no dia 12, em Jerusalém no dia 5, em Haifa nos dias 6 e 18 e em Sderot no dia 10. Antes da exibição, Riccelli brincou com a plateia e convidou o público a assistir ao filme.

Garantia de apoio
Presente na abertura do Festival, o secretário do audiovisual do Ministério da Cultura do Brasil, Silvio Da-Rin, elogiou o evento e garantiu a continuidade no apoio dado pelo governo brasileiro. Em entrevista ao Terra após a exibição de Chega de saudade, Da-Rin explicou que os critérios para o apoio a festivais e mostras fora do Brasil são "o interesse visível pela cultura brasileira" e a promoção cultural dos eventos "por gente séria". Segundo o secretário, o apoio dado ao festival em Israel foi de R$ 75 mil.

Da-Rin disse ainda que eventos em apenas seis países - Estados Unidos, Canadá, França, Espanha e Alemanha, além de Israel - são apoiados pelo ministério. "O festival em Israel é o mais distante e talvez por isso um dos mais importantes", afirmou em discurso antes da película. "O resultado do festival (em Israel) é muito bom, apesar dos poucos recursos. Trata-se de um evento já consolidado", disse. O secretário anunciou que estão em negociação acordos para a produção cinematográfica conjunta entre o Brasil e Israel.

O festival vai até o dia 19, com quinze filmes e documentários que serão julgados por um time de cineastas israelenses e pelo crítico de cinema e jornalista brasileiro Pedro Butcher, além da votação popular. A programação está distribuída entre as três principais cidades israelenses - Tel Aviv, Jerusalém e Haifa. Sderot, no sul do país e próxima à Faixa de Gaza, também tem exibições. A relação pode ser obtida no site do festival, www.festivalemisrael.com.

Além de Chega de saudade e O signo da cidade, o festival exibe os longas Verônica, Romance, Os desafinados e Divã. Os documentários são O homem que engarrafava nuvens, Loki, Palavra (en)cantada, A casa do Tom, Pan cinema permanente, Um romance de geração, Novos lares e Rosa e Benjamin.

Especial para Terra