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Keanu Reeves protagoniza cenas de ação em “De Volta ao Jogo”

26 nov 2014 - 16h56
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Apesar de estrelado pelo astro de “Matrix”, Keanu Reeves, quem chama a atenção no thriller “De Volta ao Jogo” é o dublê (que foi de Brandon Lee, no fatídico “O Corvo”) e agora diretor, Chad Stahelski. Coordenando as acrobacias beligerantes de uma dezena de franquias vigorosas, como “Os Mercenários”, “Homem de Ferro” e “Jogos Vorazes”, ele mostra aqui todo seu aprendizado na realização deste filme de ação sobre vingança.

Ator Keanu Reeves em evento do filme "De Volta ao Jogo" em 24 de outubro.
Ator Keanu Reeves em evento do filme "De Volta ao Jogo" em 24 de outubro.
Foto: Mario Anzuoni / Reuters

Codirigida também pelo seu colega, outro dublê, David Leitch (não creditado), a história em si faz pouco sentido, mas funciona na interpretação monossilábica de Reeves. Ele faz o assassino profissional John Wick, que se aposentou para casar com Helen (Bridget Moynahan). Mas a moça morre de causas naturais, e deixa para trás um cachorrinho para aliviar a solidão do viúvo.

Depressivo, John acaba sendo vítima de um trio de bandidos russos, liderados por Iosef (Alfie Allen, da série “Game Of Thrones” e irmão da cantora Allie Allen). Não só roubam seu carro predileto, um raro Boss Mustang 1968, mas também matam seu pet – o último resquício de sua esposa e, enfim, o crime maior dos criminosos.

O problema é que Iosef é o filho do chefe da máfia russa local, da qual Wick conseguiu se livrar graças a um sem número de assassinatos. E o pai, Viggo Tarasov (Michael Nyqvist), não quer que o antigo empregado se aproxime do primogênito. Mas quem procura vingança, a encontra em um hotel com fachada de luxo, este pertencente a um figurão, Winston (Ian McShane), em Nova York.

Em cenas realistas, embora o herói teimosamente subestime o poderio de quem ataca, vê-se algo competente dentro da média do que é exigido em filmes do gênero hoje. Depois de tanta violência, John Wick não quer deixar ninguém vivo. Dá tiros no coração, na testa e, sem querer, deixa um recado: adeus Chuck Norris, Charles Bronson, “Os Mercenários” (com a aura de Sylvester Stallone ou Arnold Schwarzenegger), ou mesmo Bruce Lee. Se o negócio é matar, não tem para ninguém, Wick está aí para isso.

(Por Rodrigo Zavala)

* As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb

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