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Morre em Londres ator que interpretou tio de Harry Potter

29 mar 2013 - 10h37
(atualizado em 1/12/2013 às 17h04)
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Richard Griffiths aos 65 anos em decorrência de complicações de saúde após uma cirurgia no coração
Richard Griffiths aos 65 anos em decorrência de complicações de saúde após uma cirurgia no coração
Foto: Getty Images

O ator Richard Griffiths, que interpretou Vernon Dursley, o tio de Harry Potter no cinema, morreu aos 65 anos em decorrência de complicações de saúde após uma cirurgia no coração, na quinta-feira (28), em um hospital de Londres. Griffiths teve uma longa carreira como ator com sucessos no cinema, na TV e no teatro.

O ator nasceu na cidade de Thornaby-on-Tees, em North Yorkshire, e abandonou os estudos aos 15 anos. Posteriormente, no entanto, decidiu cursar teatro antes de entrar para a respeitada Royal Shakespeare Company.

Ele ganhou reconhecimento global ao interpretar Vernon Dursley nos filmes de Harry Potter. Antes disso, conquistara fãs com seu papel de tio Monty no filme de 1987 Os Desajustados, um dos maiores clássicos "cult" do cinema britânico. No cinema, também atuou em Carruagens de Fogo, Superman II e Gandhi.

Exército de amigos

Seu colega Daniel Radcliffe, com quem atuou na série Harry Potter e, no teatro, na peça Equus, foi um dos primeiros a comentar a morte de Griffths. "Richard esteve ao meu lado em dois dos momentos mais importantes da minha carreira", disse o jovem, que protagonizou a série. "Tenho orgulho de tê-lo conhecido."

Nicholas Hytner, diretor do National Theatre, disse que a inesperada morte do ator deixou um sentimento de profunda tristeza em "seu exército de amigos". "Richard Griffiths não foi apenas um dos mais amados e reconhecidos atores britânicos, era também um dos melhores", afirmou Hytner. "Sua atuação (na peça) The History Boys foi impressionante: uma obra-prima de sagacidade, delicadeza, travessura e desolação, muitas vezes simultaneamente."

O agente do ator, Simon Beresfold, disse à agência de notícias Associated Press que Griffiths era um "homem extraordinário" . "No palco, ele nos permitiu (pensar em) nossa própria humanidade e constantemente questionar nossas diferenças. Ele fará muita falta."

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