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Cinema

 
 

Conheça os filmes que mostram a destruição da Terra

10 de outubro de 2006 14h54 atualizado às 15h02

Jake Gylenhaal foi vítima da destruição ambiental em  O Dia Depois de Amanhã. Foto: Divulgação

Jake Gylenhaal foi "vítima" da destruição ambiental em O Dia Depois de Amanhã
Foto: Divulgação

Filmes-catástrofe sempre serão grandes arrasa-quarteirões das bilheterias. O gênero foi utilizado à exaustão, principalmente no final dos anos 90, quando seres extraterrestres, fenômenos naturais e tragédias invadiram o cinema de tal forma, que ficou difícil não imaginar a possível destruição da Terra.

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Orson Welles pode não ter criado o conceito, mas foi um dos primeiros a passá-lo para o público de uma forma absurdamente inesperada. Em 30 de outubro de 1938, ele transmitiu um programa de rádio onde dramatizou a obra Guerra dos Mundos, de H.G. Wells. Durante uma hora, ele simulou uma suposta invasão alienígena na Terra, com a tensão dos radialistas, as declarações de "oficiais" do governo e os gritos desesperados da população.

Quem não sabia que se tratava de uma dramatização, acabou saindo às ruas e pedindo por ajuda, adotando medidas desesperadas. Welles tinha mudado o mundo e exibido o suposto poder da mídia diante das pessoas.

Com a popularização do cinema e o avanço dos efeitos especiais, as catástrofes passaram a ser mostradas de forma muito mais realista (ou fantástica) do que a transmissão de rádio. Embora tivesse a falta de impacto da ficção a seu favor, muitos filmes realçaram o medo popular.

Impacto Profundo e Armageddon foram criados após uma notícia causar terror em todo o mundo. A Nasa havia divulgado uma série de "alarmes falsos" sobre um suposto meteoro que estava em rota para colidir a Terra. O "erro de cálculo" inspirou diretores e roteiristas como Michael Bay e a destruição generalizada aconteceu, pelo menos em formato película.

Impacto Profundo, mais suave e patriota do que Armageddon, chegou em 1998 e ao contrário de mostrar uma série de mortes aterrorizantes, preferiu focar no valor da família e no desespero da população ao descobrir que um meteoro ia cair no mar e trazer ondas gigantescas a cidades como Nova York.

Armageddon, 1998, preferiu usar a ação como ponto forte. O nome Bruce Willis no elenco já explica as intenções do diretor. Ao contrário de Impacto Profundo, logo no início do filme, meteoros dos mais diversos portes invadem a Terra destruindo pontos turísticos importantes do mundo. À partir dessa base, astronautas se aventuram para impedir que um meteoro muito maior acabe de vez com o planeta azul.

Em Núcleo, Hillary Swank é uma aventureira que tenta impedir que a Terra páre com seus movimentos de rotação. Ela e outros cientistas viajam para o núcleo do planeta para impedir o abalo sísmico, mas antes terão que enfrentar fogo, morte e altas temperaturas. O longa serve também para mostrar os maiores monumentos históricos do País sendo cruelmente destruídos como o Coliseu, em Roma, e a Torre Eiffel, em Paris.

Extraterrestres
Cansados das ameaças vindas de destroços de planetas, asteróides e cometas, os cineastas descobriram uma nova "ameaça" vinda do espaço sideral. Os extraterrestres mostraram-se grandes destruidores do universo e passaram a "protagonizar" filmes de absoluto sucesso como Independence Day, Marte Ataca! e a versão cinematográfica e superproduzida de Guerra dos Mundos.

Em Independence Day, seres extraterrestres começam a invadir a Terra para conquistar o território. É aí que o presidente americano vira herói e faz discursos de "calma", enquanto dois pilotos invadem a nave-mãe para destruir a ameaça direto de sua "fonte".

Em Marte Ataca!, uma comédia de suposto humor negro, seres extraterrestres simplesmente transformam as pessoas em pó assim que atiram com uma espécie de "revólver de plástico".

Guerra dos Mundos, a versão de Steven Spielberg, surpreendeu por seus efeitos visuais e arrecadou a maior bilheteria de 2005, mas decepcionou com seu final. Apesar da Terra ter sido vastamente destruída, o final feliz predominou, contrariando a obra original de H.G. Wells.

Natureza
A natureza também foi grande inimiga do homem em produções como O Inferno de Dante, Twist e O Dia Depois de Amanhã. Este último, muito mais impactante que os outros, chamou a atenção por trazer uma história que pode muito bem ser real.

A queda das temperaturas nos grandes pólos devido ao aquecimento global é mote para uma das maiores catástrofes que o cinema já mostrou. Ondas gigantes invadem Nova York, seguido de uma terrível Era Glacial. Os países da Europa e Estados Unidos são obrigados a se render aos de terceiro mundo, que oferecem moradia para as "vítimas" deste acidente narual.

Poucos meses depois, a famosa onda Tsunami atingiu a Ásia matando milhares de pessoas. Esse acontecimento provou que os filmes de destruição podem não estar tão distantes da realidade quanto parece, mesmo sob as luzes e o "glamour" de Hollywood.

Redação Terra