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Cinema

 
 

Mulheres importantes no Cinema

08 de março de 2004 14h59 atualizado às 14h59

Katharine Hepburn . Foto: Reuters

Katharine Hepburn
Foto: Reuters

Loiras, morenas, ruivas. Belas, desengonçadas e atrevidas. O cinema tem tantas divas que é impossível uni-las ou compará-las. O Terra faz uma homenagem no Dia Internacional da Mulher a algumas delas que se destacaram no cinema, teatro, tv, música, arte e literatura e, com seu jeito de ser e suas atuações, influenciaram e continuam influenciando gerações e gerações.

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Mulheres no Teatro e na TV

Sophia Loren -
Sofia Villani Scicolone nasceu em 20 de setembro de 1943 em Napoli, na Itália, em uma família muito pobre. Os primeiros trabalhos da bela jovem foram em fotonovelas sob o pseudônimo de Sofia Lazzaro. Ela participa do concurso Miss Itália e sai com o título de Miss Elegância, continuando a atuar como modelo. Aos 17 anos conheceu Carlos Ponti - que se tornou seu marido - e a apresenta ao diretor Mario Soldati. Atuando como figurantes em Quo Vadis (1950), Sophia estreou nas telonas.

Em Aida, de Fracassi, tornou-se realmente conhecida. Em seguida Vittorio de Sicca a convidou para O Ouro de Nápoles (1954), marcando o início de uma parceria que rendeu ótimos filmes. De Sicca tinha uma paixão tão grande pela atriz que dizia que ela não precisava de professores que a ensinassem a atuar, Sophia era professora de si mesma.

Sua beleza inscontestável aliada a sua veia dramática e romântica lhe garantiu excelentes papéis ao lado de astros como Marcello Masttroianni - uma das parcerias mais famosa de todos os tempos do cinema. The Pride and the Passion, de 1957, marca sua estréia no cinema americano, ao lado de Cary Grant e Frank Sinatra. O filme lhe abriu as portas do cinema hollywoodiano. O ápice de sua carreira aconteceu em 1960, com o filme La Ciociara. Em 1962 levou para casa o Oscar de Melhor Atriz por sua atuação em Duas Mulheres (Vittorio de Sicca). Nos anos 80, se retirou parcialmente dos sets de filmagem para dedicar-se a produções para a TV. Em 1988 ganhou o Leão de Ouro de Cannes pela sua carreira brilhante. Tornou-se uma das mulheres mais conhecidas, desejadas e bem pagas do cinema, conquistando cachês milionários para estrelar campanhas publicitárias pela sua beleza ímpar. Nos anos 90 a sua carreira foi reconhecida pelo cinema americano, recebendo o Oscar especial pelo conjunto de sua obra, sem dúvida nenhuma seu maior feito foi tornar o cinema italiano mundialmente conhecido.

Julie Andrews -
A mãe pianista e o padrasto descobriram cedo o talento de Julie Elizabeth Wells para o canto. Aos sete anos a menina passou a usar o sobrenome do padrastro. Em 1947 cantava árias e no ano seguintes fez uma apresentação para a família real britânica. Por seu visual magrinho e desajeitado acabou sendo rejeitada em seu primeiro teste em Hollywood.

Julie continuou investindo na carreira de soprano e chamou a atenção da diretora Vida Hope, que a convidou para o musical The Boyfriend, mas a menina resistiu ao convite por temer ficar tanto tempo longe de sua Inglaterra. O sucesso foi estrondoso e Julie passou a ser convidada para outros musicais, entre eles, My Fair Lady, papel no qual ficou eternizada. Walt Disney se encantou com Julie ao vê-la interpretar o papel da rainha Guenevere em Camelot e a chamou para fazer seu primeiro e mais famoso filme, o Mary Poppins, pelo qual ganhou o Oscar em 1964. A Noviça Rebelde foi outro estrondo de bilheteria e um dos filmes mais assistidos na época, conquistando 5 Oscar. Sua união com Blake Edwards, casamento esse que dura até hoje, lhe rendeu bons trabalhos, como Mulher Nota Dez e Vítor ou Vítoria?. Sua atuação, aliás, neste último filme lhe rendeu sua terceira indicação ao Oscar e ganhou seu quarto Globo de Ouro. Um de seus melhores desempenhos no cinema foi em Sede de Amar, pelo qual recebeu outra indicação ao Globo de Ouro.

Sua luta para não perder a voz - depois de uma operação malsucedida - emocionou a todos e no prêmio Tony Awards mostrou que tem garra e força de vontade para vencer mais este obstáculo. A Lady do cinema continua na ativa e conquistando novas gerações com sua simpatia e fortaleza.

Marylin Monroe -
Marylin Monroe nasceu Norma Jeane Baker em 01 de junho de 1926 em Los Angeles, nos Estados Unidos. Filha de uma mulher com problemas mentais e pai desconhecido, Marylin foi enviada para ser criada por uma família adotiva. Depois de várias famílias, passou a viver em um orfanato e em 1942 - aos 16 anos - casou com Jimmy Dougherty, rapaz de 21 anos que conheceu quando trabalhava numa fábrica de construção de aeronaves. O casamento durou apenas 4 anos.

Ao deixar-se ser fotografada por um jornalista para divulgar a importância da mulher durante a guerra, Marylin tornou-se tão conhecida e virou capa de 33 revistas. Seu primeiro contrato no cinema surgiu em 1946, uma ponta no filme The Shocking Miss Pilgrim. Ganhando US$ 125 por semana, ela passou a usar o nome Marylin Monroe.

Em 1954 casou-se novamente, agora com o famoso astro de baseball, Joe DiMaggio, mas a união durou menos ainda: apenas 9 meses. Audaciosa, abriu a Marilyn Monroe Productions junto com o fotógrafo Milton Greene. A empresa produziu Bus Stop (1956) e The Prince and the Showgirl (1957). Em 1956, mais um casamento, agora com o dramaturgo Arthur Miller. The Misfits foi escrito por Miller para Marilyn, a última filmagem completa da atriz. O casamento durou cinco anos.

Em 1962, Marylin foi aclamada pelo Globo de Ouro como a atriz mais popular do mundo. Apesar disso, no dia 04 de agosto do mesmo ano, Marylin foi encontrada morta em sua casa, depois de ter tomando vários calmantes. Marylin esteve presente em 30 filmes, mas seus cabelos loiros, sua pinta ao lado da boca e seu jeito naturalmente sensual a transformaram em um mito, que ultrapassa o cinema para estar presente até os dias de hoje como umas das mulheres mais conhecidas do mundo.

Greta Garbo -
Greta Lovisa Gustafsson nasceu na Suécia em 1902. Seu pai morreu quando ela tinha 14 anos e foi obrigada a trabalhar em uma barbearia. Sua primeira aparição nas telas aconteceu em 1921 e foi o diretor finlandês Mauritz Stiller quem mudou seu sobrenome para Garbo e que a levou para Hollywood. Do tempo em que o cinema era mudo, a atriz fez sua estréia nas indicações ao Oscar com seu primeiro filme falado, o Anna Christie.

A atriz foi indicada ainda mais três vezes, mas desistiu da carreira com o insucesso do filme Duas Vezes Meu. Linda, enigmática e envolvente, morreu em 1990, sob total reclusão.

Katharine Hepburn -
O pai, conceituado urologista, e a mãe, uma fervorosa lutadora pelos direitos das mulheres, criaram 6 filhos de forma nobre e feliz. Mas a história da família, cercada de suicídios, atingiu a jovem Katharine quando ela tinha 13 anos e encontrou seu irmão mais velho, que havia se enforcado, no sótão da casa. A sensação de que devia - ou podia - ter feito alguma coisa pelo irmão afetou sua personalidade. Forte e decidida no trabalho, a atriz apaixonou-se por homens incorrigíveis . John Ford e Spencer Tracy nunca se separam de suas mulheres e eram alcoólatras irrecuperáveis.

Mas se a vida pessoal não era uma maravilha, em 1932, pelas mãos do diretor George Cukor, Katharine estreou nos cinemas no drama Vítimas do Divórcio. Tracy foi seu parceiro mais assíduo, juntos fizeram oito filmes.

A bela atriz faleceu em 2003 aos 96 anos, na mesma casa em que nasceu, e deixou marcado em seu currículo quatro Oscar, 12 indicações e 42 filme, produções de teatro e dois livros.

Marlene Dietrich -
Filha de uma joalheira e de um oficial da polícia, Marlene nasceu em 27 de dezembro de 1901 na Alemanha. Seu pai morreu precocemente e o padrastro morreu no front de batalha. Aos 20 começou a estudar dramaturgia e aos 23 já havia se casado com Rudolf Sieber, que legalmente foi seu único marido. O Anjo Azul foi o primeiro trabalho de Marlene.

Solitária, independente, inteligente e mulher fatal, Marlene consolidou sua carreira com o filme Shangai Express, de 1932. Em 1936 atuou ao lado de Gary Cooper, em seguida, filmou com o diretor Ernst Lubitsch. Hostilizando o nazismo, Marlene apóia as tropas americanas na África e na Itália. Por sua bravura ganha a canção Lily Marlene, que a acompanhou pelo resto de sua vida. No pós-guerra, a atriz trabalhou com George Lacombem, Billy Wilder, Alfred Hitchcock e Orson Welles. Marlene colecionou amantes, como Gary Cooper, John Wayne, Maurice Chevalier, Jean Gabin, e também falam de suas namoradas. Alguns diziam que Marlene era "o homem mais bem vestido de Hollywood".

A atriz foi a grande musa dos anos 30. Sua aura, que mesclava ingredientes femininos e masculinos, conquistou. Morreu aos 90 anos, sendo eternizada com o título de Anjo Azul do cinema.

Halle Berry -
Filha de pai afro-americano e mãe européia, Halle Berry nasceu em Cleveland, nos Estados Unidos, em 14 agosto de 1968. Seus pais se separam quando ela tinha apenas 4 anos de idade. Brilhante na escola, Halle foi eleita Miss Ohio em 1986 e tinha como sonho seguir a carreira de jornalista, mas em 1989 estrelou uma série de TV e dois anos depois integrou o cast de Jungle Fever, de Spike Lee.

Logo em seguida atuou com Bruce Willis, Eddie Murphy e Sandra Bullock. A consagração aconteceu com sua participação como Tempestade, em X-Men. Depois, veio o filme de James Bond. Em 2002, Halle Berry fez história ao se transformar na primeira negra a receber um Oscar de melhor atriz. A protagonista de A Última Ceia chorou, gaguejou e dedicou seu prêmio a todas as mulheres negras.

Audrey Hepburn -
Nascida em Bruxelas, na Bélgica em 4 de Maio de 1929, seu nome verdadeiro era Edda van Heemstra Hepburn-Ruston. Seu pai foi um banqueiro Inglês e sua mãe uma baronesa holandesa. Iniciou sua carreira no cinema inglês no filme Nederlands in Zeven Lessen, de 1948. Sua estréia em Hollywood aconteceu em 1953 em A Princesa e o Plebeu que lhe rendeu o Oscar de melhor atriz naquele ano.

Em 1954 casou-se com o ator Mel Ferrer com o qual estrelou Guerra e Paz. Ferrer dirigiu o filme estrelado pela esposa, Green Mansion, e produziu em 1967 Um Clarão nas Trevas, tornando-se a última aparição de Audrey nos anos 60. A atriz ficou imortalizada no clássico My Fair Lady. Hollywood produziu o filme Bonequinha de Luxo, de 1964. Nesta comédia romântica, Audrey aparece, na cena de abertura, namorando a vitrine da joalheria depois de ter atravessado a noite em claro. Sua foto como garota-propaganda da marca Tiffany´s ainda é apreciada em todo o mundo.

Audrey desapareceu dos cinemas por nove anos, voltando em 1976 no filme Robin and Marian. Seu último filme é datado de 1989, intitulado Além da Eternidade. Ao deixar as telonas, Audrey se dedicou a causas humanitárias. Em 88 foi nomeada embaixadora da Unicef, preocupando, principalmente, com as crianças da África e América do Sul. Faleceu em 1993, de câncer.

Brigitte Bardot -
Brigitte Bardot nasceu no seio de uma família burguesa. A menina começa sua carreira no teatro e depois de muitas fotos como modelo, ganha sua primeira oportunidade, em 1950, no filme de Jean Boyer. Sua primeira protagonista foi em Manina, mas o sucesso só aconteceu quando uniu-se na arte e na vida com Roger Vadim.

Brigitte chocou a sociedade com sua aparição em Deus Criou a Mulher, sem complexos, e completamente sensual no papel de uma jovem liberada. As meninas copiam seu estilo e deixam as mães alucinadas. Robert Wise, Claude Autant-Lara, Christian-Jacques, Henri-Georges Clouzot, Henri Verneuil e Pierre Gaspard-Huit lhe oferecem papéis que a transformam em uma estrela. Sua mudança para Saint Tropez mudou a importância da cidade, colocando-a entre as mais baladas da Europa. A convite do presidente da França torno-se símbolo do país.

A bela também se destacou cantando, tendo em seu repertório mais de 80 canções. Aos 40 anos, achou que era hora de deixar os sets de filmagem. Hoje, se dedica a sua fundação de proteção aos direitos dos animais.

Giulietta Massina -
"Atrás de um grande homem sempre há uma grande mulher." No caso do diretor Federico Fellini (1920-1993), a grande mulher em questão estava sempre à frente. Tratava-se de Giulia Anna Massina, sua mulher desde 1943 até 1993, ano da morte do diretor de E La Nave Va.

Giulietta Massina foi a atriz que mais deu vida às personagens femininas de Fellini, desde a sua estréia como co-diretor de Pai- san, em 1946. Nascida em janeiro de 1921, na Itália, Giulietta Massina era estudante de teatro na Universidade de Roma quando conheceu Fellini. Ela interpretou no rádio uma peça escrita por ele sobre um jovem casal. Logo depois os dois se casaram.

A partir daí, Giulietta atuou em dezenas de filmes do marido. Em 1954, com La Strada, ela foi, pela primeira vez, reconhecida internacionalmente por sua tocante interpretação de Gelsomina, uma menina que é vendida pela mãe a Zampano, personagem de Anthony Quinn.

Muitos outros papéis, todos em filmes do marido, fizeram com que Giulietta Massina chegasse a ser comparada a Charlin Chaplin e Greta Garbo. Em 1857, fez Cabíria, de Noites de Cabíria, uma prostituta que andava pelas ruas de Roma à procura de um amor verdadeiro. Outros filmes em que Giulietta brilhou foram Il Bidone (1955), Giulietta degli spiriti (1965), e Ginger and Fred (1986).

No dia 31 de outubro de 1993, um dias após completar 50 anos de casado com Giulietta, Federico morreu de um ataque do coração. Menos de cinco meses depois, Giulietta morre de câncer.

Ginger Rogers -
Virginia Katherine McMath nasceu em 16 de julho de 1911 no estado americano do Missouri, mas logo sua família mudou-se para o Texas, onde seu pai arranjou um emprego. Sua infância foi difícil e perturbada: seus pais se separaram e, com poucos direitos à visitas, seu pai a sequestrou duas vezes. Ele morreu quando Ginger tinha apenas 11 anos e ela então voltou com a mãe para o Missouri.

Habituada a fazer filmes comerciais e a atuar em produções da escola, Ginger Rogers logo estreou nos palcos da Broadway e em Hollywood. No musical Young Man of Manhattan (1930), aos 19 anos, Ginger já chegou ao status de estrela. Nos musicais dos anos 30, como Top Hat, Swing Time e Flying Down to Rio, Ginger formou com Fred Astaire a dupla de dançarinos tida até hoje como a mais elegante da história.

Ginger também conquistou a Academia de Hollywood e levou para casa em 1940 o Oscar de Melhor Atriz por seu papel no drama Kitty Foyle. Ginger atuou em dramas e comédias com a mesma qualidade e frequência. Mas, depois de Oh, Men! Oh, women!, em 1957, ela ficou sem aparecer nas telonas por sete anos. Seu último longa foi em 1965, Harlow. No mesmo ano, ela voltou à Broadway com o musical Hello Dolly. Depois, levou o espetáculo Mame para Londres, onde lotou a casa por 14 meses, inclusive com apresentações para a Rainha.

Em 1984, Ginger Rogers se aposentou e em 1991 escreveu sua autobiografia, Ginger, Minha História. Ela morreu em 25 de abril de 1995, aos 83 anos, de causas naturais.

Julia Roberts -
Nascida em 28 de outubro de 1967 na Geórgia, Estados Unidos, Julia Roberts ganhou notoriedade depois de estrelar Uma Linda Mulher ao lado do galã Richard Gere. A bela ficou conhecida por ter as mais longas pernas - e a maior boca - de Hollywood.

O pai era vendedor de aspiradores e a mãe secretária de uma igreja; e Julia queria ser veterinária, mas acabou pendendo para a carreira de atriz. Seu primeiro filme, Blood Red ficou guardado por 4 anos, seu debute então aconteceu na TV, ao lado de Kevin Spacey, na série Crime Story. A bela ainda apareceu em seriados como Miami Vice e Friends. Com menos de 24 anos já havia sido indicada duas vez ao Oscar.

Na vida pessoal, nem tanto sucesso assim. Dias antes de casar-se com o ator Kiefer Sutherland, a imprensa divulgou um romance do noivo com uma cantora de strip-tease. Ficou dois anos reclusa e voltou a atuar com Denzel Washington, em Dossiê Pelicano. Nessa época, casa-se com Lyle Lovett, mas a união dura muito pouco.

Depois de O Casamento do Meu Melhor Amigo, Notting Hill, Noiva em Fuga, Julia conquista o papel da mãe-solteira que luta para criar seus filhos em Erin Brockovich. Sua irrepreensível atuação lhe garante o Oscar de Melhor Atriz e um dos discursos mais emocionados de Hollywood.

Atualmente, Julia é uma das atrizes mais bem pagas do cinema mundial, escolhendo a dedo seus personagens e desejando atualmente ter filhos e passar mais tempo em casa.

Ingrid Bergman -
Nasceu em Estocolmo, na Suécia, em 29 de Agosto de 1915. Sua mãe morreu quando Ingrid tinha apenas três anos e quando ela completou 12 anos seu pai morreu. Ingrid foi morar na casa de uma tia que também morreu meses depois. Ela passou a adolescência na casa de um tio.

A atriz, um dos maiores mitos de Hollywood nos anos 40, decidiu seguir a carreira artística quando tinha 17 anos. Após participar de alguns filmes suecos, um representante da MGM assistiu a Intermezzo, de 1936, e correu para assinar contrato com a bela atriz sueca.

Em Hollywood, Ingrid estrelou em 1939 um remake de Intermezzo, interpretando o mesmo papel original. Os Estados Unidos se apaixonaram da bela e talentosa atriz. Ela ganha alcunha de "Ilustre presente da Suécia para Hollywood". Em 1942, Ingrid faz um dos maiores sucessos de sua carreira: Casablanca, ao lado de Humphrey Bogart.

Em 1943, recebeu sua primeira indicação ao Oscar, por Por Quem os Sinos Tocam. No ano seguinte, em Gaslight, ela levou o Oscar de Melhor Atriz. Em 1945, Ingrid fez Spellbound, Saratoga Trunk (1946), e The Bells of St. Mary's, pelo qual ela foi indicada novamente ao Oscar. Sua quarta indicação ocorreu em 1948, com Joan of Arc.

Em 1949, Ingrid foi para Itália participar de Stromboli, dirigido por Roberto Rossellini. Os dois se apaixonaram e Ingrid deixou seu primeiro marido, Peter Lindstrom e sua filha, Pia, causando a indignação do conservador público da época. Ingrid logo ficou grávida e decidiu ficar na Itália. Ela continuou filmando na Itália e só voltou a Hollywood em 1956, com Anastacia, que lhe rendeu seu segundo Oscar como Melhor Atriz.

Seu terceiro Oscar como Melhor Atriz veio em 1974, por Assassinato no Expresso Oriente. Em 1978, Ingrid Bergman foi indicada pela última vez, por seu papel em Höstsonaten. Antes de se aposentar, Ingrid participou da série de TV A Women Called Golda, pela qual ganhou o Emmy de Melhor Atriz. Ingrid morreu aos 67 anos, no dia de seu aniversário, 29 de agosto, vítima câncer, em Londres. A atriz teve seu corpo cremado e suas cinzas foram jogadas na costa da Suécia.

Depois do casamento com Roberto Rossellini, entre 1950 e 1956, Ingrid casou-se com Lars Schmidt, em 1957, e ficou com ele até 1976. Ela teve cinco filhos: Pia, Roberto Guisto Guiseppe, as gêmeas Isabella Fiorella e Elettra Giovanna e Isotta Ingrid Frieda Giuliana.

Sua filha do primeiro casamento, Pia, é atriz, assim como Isabella Rossellini, do segundo casamento, que fez filmes como Blue Velvet (1986).

Redação Terra
  1. Marilyn Monroe está na mostra com um vestido de Emilio Pucci, do final da década de 70   Foto: Divulgação

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  2. Tomie Othake é uma das principais artistas plásticas do mundo  Foto: Reinaldo Marques/Terra

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  3. Julie Andrews fez O Diário da Princesa em 2001  Foto: Divulgação

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  4. Ruth Escobar é um dos grandes nomes do teatro brasileiro  Foto: Reinaldo Marques/Terra

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  5. Rachel de Queiroz foi a primeira mulher a entrar na Academia Brasileira de Letras  Foto: Jornal do Brasil

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    Jornal do Brasil
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    Reuters
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  7. Katharine Hepburn morreu aos 96 anos de idade. A atriz conviveu por mais de 50 anos com o Parkinson -  e não abandonou a carreira.  Foto: Divulgação

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  8. Ruth de Souza foi a primeira atriz negra a interpretar Desdemona  Foto: Claudio Andrade/Especial para Terra

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  9. Dercy Gonçalves é símbolo de perseverança e bom-humor entre as mulheres  Foto: Rogério Domingues/Divulgação

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  10. Fernanda Montenegro costuma dizer que não é contra a cirurgia e até já operou as bolsas sob os olhos. Mas dar puxadinha na cara, para quem já dobrou o cabo da Boa Esperança, é arriscado, diz, em tom bem-humorado, no seu site oficial  Foto: Reinaldo Marques/Terra

    Fernanda Montenegro costuma dizer que não é contra a cirurgia e até já operou as bolsas sob os olhos. "Mas dar puxadinha na cara, para quem já dobrou o cabo da Boa Esperança, é arriscado", diz, em tom bem-humorado, no seu site oficial

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  11. A atriz e diretora Bibi Ferreira marcou época no teatro  Foto: Cláudio Andrade/Especial para Terra

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