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Cinema

 
 

Senador quer investigar censura da Disney a Moore

06 de maio de 2004 10h36

A notícia de que o estúdio Walt Disney proibiu sua subsdiária Miramax Films de lançar o novo documentário de Michael Moore, Fahrenheit 9/11, causou muito rebuliço ontem nos Estados Unidos, até mesmo no Congresso do país.

O senador Frank Lautenberg, democrata de New Jersey, pediu a criação de uma comissão parlamentar de inquérito sobre "vários incidentes de censura política feita por corporações nos últimos meses".

O senador critica a postura de estúdios e emissoras de TVs, que não pensam duas vezes "em mostrar sexo e violência", mas tem censurado visões políticas contrárias à Casa Branca. Ele lembra que o estúdio "familiar" não teve qualquer dúvida em lançar a série Kill Bill, de Quentin Tarantino.

Outros exemplos recentes de censura foram a decisão da Sinclair Broadcast Group, uma rede de afiliadas da ABC, de não exibir uma edição do programa Nightiline com os nomes dos soldados mortos na Guerra do Iraque; a rejeição da CBS de um anúncio do grupo MoveOn.org no Super Bowl; e o cancelamento da minissérie The Reagans também pela CBS.

De acordo com Moore, vários grupos teriam mostrado interesse em lançar o filme no lugar da Miramax. Os mais cotados até agora são a Focus Features, braço da Universal Pictures, e a Newmarket, que distribuiu a batata-quente A Paixão de Cristo, de Mel Gibson.

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