Petrie tinha 83 anos e estaria doente de câncer. Ele talvez seja lembrado sobretudo por seu filme de 1961 O Sol Tornará a Brilhar, estrelado por Sidney Poitier e que ganhou um prêmio especial no Festival de Cinema de Cannes.
Canadense de nascimento, Petrie iniciou sua carreira na era de ouro da televisão e foi premiado com o Emmy pelas minisséries Eleanor and Franklin, de 1976, e Eleanor and Franklin: The White House Years, no ano seguinte.
Nascido em 26 de novembro de 1920, em Glace Bay, Nova Scotia, ele pretendia tornar-se professor, mas mudou de rumo profissional depois de servir no Exército canadense, em 1942.
Depois da 2ª Guerra Mundial ele fez um mestrado na Universidade Columbia e, em seguida, surgiu na Broadway como ator em Kiss Them for Me.
Petrie foi para trás da câmera em 1948 para dirigir uma peça de teatro televisionada ao vivo no programa Studio One. Na década de 1950, dirigiu programas ao vivo como Robert Montgomery Presents e Kraft Theater.
O presidente do Sindicato dos Diretores dos EUA, Michael Apted, descreveu Petrie como um dos "verdadeiros heróis" da organização.
"Ele era conhecido por sua personalidade reflexiva e gentil, mas, quando se tratava de defender os direitos econômicos e criativos dos membros do DGA, Dan era um dos líderes mais duros na mesa de negociação", disse Apted em comunicado à imprensa. "Ele vai nos fazer muita falta."
Petrie deixou sua viúva, Dorothea Petrie, com quem esteve casado por 67 anos, e os quatro filhos do casal: o roteirista Dan Petrie Jr., o diretor Donald Petrie, a atriz Mary Petrie e a produtora June Petrie.
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