Astros de 'Battleship' se distraem com café e descontraem coletiva
- Nathália Salvado
- Direto de Cartagena
Em Cartagena, na Colômbia, para o lançamento de Battleship, Taylor Kitsch, Alexander Skarsgard, astro de True Blood, Brooklyn Decker e o diretor do longa, Peter Berg, tiveram seu primeiro encontro com a imprensa na manhã ensolarada desta quarta-feira (2). Simpáticos, fizeram brincadeiras, elogiaram o café colombiano e fizeram questão de saudar os jornalistas latino-americanos em espanhol. Ao ser apresentado, Skarsgard pediu que o mestre-de-cerimônias pronunciasse o nome de sua série na língua local. "Ei, cadê seu sotaque espanhol? Como é nome da série? Verdade Sangre?", disse, com uma voz grossa, às gargalhadas.
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Depois de uma série de brincadeiras, as perguntas começaram e Brooklyn Decker, dispersa, descontraiu o clima novamente: "desculpa! É que o café daqui é tão bom. É o melhor". Sobre o filme, a mulher do tenista Andy Roddick disse que foi uma experiência incrível trabalhar com Peter Berg. "É a minha primeira vez em um filme de ação como este. Foi diferente, inacreditável e muito divertido". Battleship, que estreia no dia 11 de maio no Brasil, é baseado no jogo Batalha Naval e mostra uma guerra entre humanos e alien, em que a grande heroína é a marinha norte-americana.
"Eu tenho muito respeito pelos militares, aquelas pessoas que representam o seu país. Sou um cineasta que respeita os soldados. Não faço filmes para entretenimento apenas. Fiz para prestar uma homenagem aos militares", contou Peter Berg. Conhecido por filmes como Hancock e O Reino, Peter Barg aproveitou para dizer que não exalta nem um pouco o uso de 3D e por isso não optou por ele. "Não tenho problemas com o 3D. É um gosto meu. Acho que o 3D me dá dor de cabeça quando eu assisto aos filmes. Sou parte daqueles 15% das pessoas que assistem ao filme e não estão confortáveis com essa tecnologia. Nunca pensei em fazer, porque eu não ligo. Não gosto e por isso não faço", finalizou.
Sobre os efeitos especiais usados no filme, que conta, inclusive, com a criação de uma raça específica de aliens, disse que usou os melhores recursos do mundo para fazer o longa. "Todos os aliens foram gerados por computador. Os atores tiveram que contracenar com homens que vestiam roupas que pareciam pijamas, o que fazia com que se sentissem muito bobos, às vezes. Era muito humilhante para as pessoas que vestiam os pijamas também. Já pensou chegar em casa e ter que falar para os filhos: 'hoje papai usou um pijama e saiu correndo atrás dos atores do filme'. É humilhante demais", brincou.
Algumas cenas do protagonista Taylor Kitsch também foram geradas por computação gráfica, o que gerou brincadeiras por parte do elenco. "Aparentemente eu nem apareci por lá. Transmiti minhas falas por telefone. Nem apareci no set", disse, rindo. "Brincadeira, eu adorei ser parte disso. Sou muito participativo. Adoro essa parte de efeitos especiais", contou.
Alexander Skarsgard, que tem um papel curto no longa, também falou sobre seu personagem, irmão do protagonista, Alex Hopper (Kitsch), um oficial da marinha responsável, que sabe o que quer e vive tentando colocar juízo na cabeça do caçula da família. "É como Obi Wan para seu Luke. Falamos muito sobre isso no começo das filmagens, porque era muito importante que existisse amor entre eles. Era importante que o público sentisse que eles se divertiam juntos. Ele é mais do que um mentor. Era necessário ter uma relação profunda, mas eu também tinha que ficar dizendo: 'irmão, quando você vai crescer?'", explicou.
"Queria fazer alguma coisa diferente, desafiadora. Trabalhei muitos meses seguidos em True Blood. Queria um desafio interessante, divertido. Sabia que se Peter estava nisso, teria cuidado com a relação dos personagens, além dos efeitos especiais", completou.
