Após casos de sífilis, pausa na indústria pornô pode durar 90 dias
28 ago2012 - 14h58
(atualizado às 15h09)
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Uma semana após casos de sífilis entre atores pornôs ameaçar a indústria de filmes eróticos nos Estados Unidos, produtores dizem que na Europa esse mercado pode parar por até 90 dias, bem mais que os 15 dias estimados anteriormente. As informações são do site The Huffington Post.
O advogado Michael Fattorosi disse que diante de um surto da doença sexualmente transmissível o tempo será de no mínimo três meses, tempo necessário para os testes ficarem prontos.
Apesar do alerta que a indústria dos filmes pornô se encontra, Fattorosi contou que muitos atores continuam trabalhando. "Um ator masculino disse que o surto de sífilis tem sido uma 'mina de ouro', porque ele foi um dos poucos artistas do sexo masculino que estão dispostos a trabalhar", contou o advogado.
Em Los Angeles, nos Estados Unidos, estima-se que nove atores tenham apresentado resultado positivo nos testes da doença. Há uma semana, o The Huffington Post publicou uma nota de uma organização que garante a saúde e segurança dos atores (APHSS), que divulgou em um blog a notícia de que alguns profissionais estariam com a doença.
Devido a esses rumores, a APHSS começou a realizar exames de sífilis em alguns atores antes da data prevista - normalmente essa prática preventiva acontece em setembro. O Departamento de Saúde Pública de Los Angeles confirmou que alguns diagnósticos tiveram resultado positivo.
Relação entre pais e filhos é retratada nas telas do cinema em histórias emocionantes como em "Central do Brasil", "Indiana Jones e a última cruzada", "Guerra dos mundos" e "A árvore da vida"
Foto: Divulgação
"O poderoso chefão" (The Godfather, Francis Ford Coppola, 1972). "Uma das maiores, senão a maior, figura paterna do cinema é, sem dúvida, Don Corleone", afirma Marcelo. Na história, o chefe da organização criminosa, vivido por Marlon Brando, a guia tal qual uma família. A dinâmica com os filhos é um dos muitos atrativos do filme
Foto: Getty Images
"O selvagem da motocicleta" ( Rumble Fish, Francis Ford Coppola, 1983). O filme conta a interação entre o líder de uma pequena gangue, interpretado por Matt Dillon, seu irmão mais velho e, sobretudo, o pai alcoólatra. "A relação dá a dinâmica desse belíssimo filme denunciando a miséria legada de pais para filhos e uma pátria-mãe ausente", analisa o crítico de cinema
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"Ran" ( Ran, Akira Kurosawa, 1985). Clássico, baseado em "Rei Lear", de Shakespeare, fala sobre o movimento gerado quando Hidetora (Tatsuya Nakadai), patriarca do clã Ichimonji, aos 70 anos, decide partir o reino entre os três herdeiros: Taro, Jiro e Saburo
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"Indiana Jones e a última cruzada" ( Indiana Jones and the last crusade, Steven Spielberg, 1989). "Muito da força dessa aventura dos anos 80 advém da interação entre o arqueólogo e seu pai, até então desconhecido pelos espectadores da série", lembra. Harrison Ford e Sean Connery esbanjam química em cena
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"Central do Brasil" (Walter Salles, 1998). O pai no filme é o alvo da busca do menino Josué (Vinícius de Oliveira), ajudado pela amargurada Dora (Fernanda Montenegro) após a morte de sua mãe. "Mesmo não tangível, essa figura paterna (assim como a busca por ela) é o centro do filme do diretor brasileiro", analisa
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"Lavoura arcaica" (Luiz Fernando Carvalho, 2001). Baseado no romance de Raduan Nassar, o filme brasileiro narra a história de André (Selton Mello), rebelado contra as tradições agrárias e patriarcais. "O pai, interpretado por Raul Cortez, é um dos mais emblemáticos do cinema brasileiro", afirma Marcelo
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"Guerra dos mundos" ( War of the Worlds, Steven Spielberg, 2005). "O verdadeiro mote da ficção científica de Spielberg é a relação, por vezes difícil, entre pais e filhos, em específico a do protagonista", conta. Ray (Tom Cruise) não consegue se relacionar com seus descendentes, pois está emocionalmente distante deles
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"Procurando Nemo" ( Finding Nemo, Andrew Stanton, 2003). A animação da Pixar traz a busca desenfreada do pai, um peixe-palhaço, pelo filho desaparecido na imensidão do oceano. "'Procurando Nemo' é terno na observação do amor paterno", diz Marcelo
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"A árvore da vida" ( The Tree of Life , Terrence Malick, 2011). O filme estrelado por Brad Pitt e Jessica Chastain fala sobre a origem e possíveis significados da vida, observando de perto uma família norte-americana, sobretudo a influência do pai autocrático sobre os filhos. "O longa parte do micro para explorar o macro", afirma o crítico
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"O pai da noiva" ( Father of the Bride, Vincente Minnelli, 1950). "O périplo (financeiro e psicológico) percorrido pelo pai (Spencer Tracy) da bela Kay (Elizabeth Taylor), desde o momento em que recebe a notícia do casamento de sua menina, até a consumação, é conduzido com a elegância própria às grandes obras", analisa Marcelo