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No Brasil, Taylor Lautner diz: "não quero papéis de sex symbol"

24 out 2012 - 16h17
(atualizado às 19h53)
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David Shalom
Direto do Rio de Janeiro

Em visita ao Brasil para promover o último filme da Saga Crepúsculo, Amanhecer Parte 2, o ator Taylor Lautner disse que não tem qualquer intenção de se tornar o novo galã de Hollywood. Mais: o jovem de 20 anos afirmou não ter qualquer intenção de atuar em projetos que tenham como objetivo mostrá-lo como símbolo sexual. A declaração foi feita durante mesa redonda voltada para jornalistas, nesta quarta-feira (24), no Hotel Fasano, localizado na zona sul do Rio de Janeiro.

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Foto: Daniel Ramalho / Terra

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"Provavelmente tirei a camisa um pouco mais do que deveria na franquia", admitiu Lautner, que interpreta o lobisomem Jacob Black na saga escrita pela romancista norte-americana Stephenie Meyer. "Mas nunca imaginei que esse assédio ia acontecer na minha vida. O que vi desde o convite é que tinha que trazer o personagem dos livros à vida e para isso precisei transformar meu corpo da forma correta para interpretá-lo".

Apesar dos apenas 20 anos, Lautner tem longa experiência na dramaturgia. A prova disso foi o filme As Aventuras de Sharkboy e Lavagirl, o primeiro de sua carreira, ainda de 2001, dirigido pelo renomado Robert Rodriguez. "Trabalhar com ele foi um sonho que se tornou realidade. Eu tinha 12 anos e fui um super-herói. Foi incrível", disse sorridente. Mas foi Crepúsculo a produção responsável por tornar seu nome - e, mais ainda, seu rosto - mundialmente conhecido, algo que o ator tem consciência de que pode terminar com o fim da saga. "De fato, você nunca sabe, neste meio, o que vai acontecer. O jeito, então, é aproveitar cada momento. E, sabe, tive tantos nesses últimos cinco anos, que definitivamente quero continuar nele."

De fato, Lautner tem planos ambiciosos para se manter em alta. Não do tipo tradicional, na qual o ator se apoia em alguma fórmula teoricamente certeira para fazer seus filmes, mas variando de gênero para gênero e procurando histórias que lhe proponham alguma novidade para aturar. "Procuro papéis interessantes, que ninguém fez antes. Se eu faço algo que não me desafie, simplesmente desanimo", explicou.E engana-se quem pensa que o ator não foi desafiado para Crepúsculo. Para interpretar o homem-lobo apaixonado por Bella (Kristen Stewart), além da atuação, ele precisou pegar pesado nos exercícios físicos, ganhando mais de 13kg de músculos para mostrar a transformação de seu personagem ao longo da trama vampiresca. O resultado foi a renovação de seu contrato por mais quatro anos na franquia e muito sucesso entre as fãs do sexo feminino.

Ufa

Se, horas antes, havia confessado que era triste abandonar o personagem ao qual deu vida por mais de meia década, Lautner afirmou também ter tido outros sentimentos com o fim da saga. O principal deles, a exemplo do que disse parte do elenco de Harry Potter em situação semelhante, o alívio. "Foram muitas emoções e essa com certeza é uma delas. Fiquei muito triste por ter terminado, mas me aliviou porque fizemos tanto pela saga, demos tanto aos seus fãs, que terminamos, o trabalho está fechado e todos estamos muito orgulhosos dele".

Treinado desde a infância em artes marciais, o ator afirmou considerar fazer filmes do gênero no futuro, mas, mais uma vez, enfatizou o fato de não querer ficar preso a apenas um gênero de filmes. "Apesar de amá-las, tive que decidir entre atuar e treinar. E decidi. Atuar é o que amo e o que quero fazer. Mas, claro, a mistura dos dois é uma possibilidade".

Fãs brasileiras

"Latinas são diferentes", divertiu-se, constatando a histeria das admiradoras que na frente de seu hotel, na capital carioca. "O que aprendemos é que nossos fãs ao redor do mundo têm o mesmo nível de paixão, mas em alguns lugares eles mostram de uma forma diferente. No Japão, eles são muito reservados, choram, mas é diferente. Na América Latina é mais físico, mais agressivo", constatou.

Pela segunda vez no Brasil, Taylor garantiu que ainda se lembra da primeira visita. "Foi uma das experiências mais maravilhosas que tive, chegar no aeroporto e ver milhares de fãs quebrando barricadas para te ver, é incrível. Estar num hotel e ver 3 mil meninas invadindo, é um testamento do seu trabalho. Fiquei triste de não ter voltado antes, porque adorei aquilo".

Fonte: Terra
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