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Obama diz que Ciberataque norte-coreano não foi ato de guerra, e sim vandalismo

21 dez 2014 - 11h51
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O presidente americano Barack Obama afirmou em uma entrevista ao canal CNN, que será exibida neste domingo, que o ataque cibernético contra a Sony Pictures, que Washington atribui à Coreia do Norte, é "ciber vandalismo", e não uma ato de guerra.

"Não, eu não penso que foi um ato de guerra. Eu penso que foi um ato de ciber vandalismo que custou muito, foi muito caro. Nós levamos muito a sério", disse o presidente, segundo trechos da entrevista exibidos de maneira antecipada, a respeito do ataque virtual que atingiu a Sony no fim de novembro.

Washington culpa Pyongyang pelo ataque a Sony, que permitiu a divulgação de e-mails embaraçosos de executivos da empresa e obrigou o estúdio a cancelar o lançamento da comédia "A Entrevista".

O filme, uma paródia que mostra um complô da CIA para assassinar o dirigente norte-coreano Kim Jong-un, irritou Pyongyang.

Diante da polêmica suspensão da estreia, vários políticos nos Estados Unidos consideraram que a Coreia do Norte realizou um ato extremamente agressivo.

Obama, que criticou o cancelamento da estreia, evitou classificar o ataque cibernético como um ato de guerra, mas advertiu que os Estados Unidos precisam adotar medidas contra este tipo de ação.

"Neste novo mundo, nós estaremos em um ambiente no qual tantas coisas são digitalizadas que os atores estatais e não estatais terão a capacidade de perturbar nossas vidas de todos os tipos de maneiras", completou Obama no programa "State of the Union with Candy Crowley".

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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