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Jeff Bridges lidera apostas para Oscar de Melhor Ator

5 mar 2010 - 10h05
(atualizado às 12h15)
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O grande favorito ao Oscar de Melhor Ator responde pelo nome de Jeff Bridges, por

Jeff Bridges em 'Coração Louco'
Jeff Bridges em 'Coração Louco'
Foto: Fox Searchlight / Cortesía
Coração Louco

, mesmo com a forte concorrência de Morgan Freeman (

Invictus

), George Clooney (

Amor Sem Escalas

), Colin Firth (

Direito de Amar

) e Jeremy Renner (

Guerra ao Terror

).

Jeff Bridges, um "indie" que brilha em Hollywood

Pelo trabalho em Coração Louco, Jeff Bridges já acumula os prêmios do Globo de Ouro, do Sindicato de Atores dos Estados Unidos, e o Critic's Choice, concedido pela maior associação americana de críticos (BFCA).

Bridges emociona no papel de Bad Blake, um cantor alcoólatra ex-estrela do country que vaga por bares de pouco valor no sudoeste dos EUA. Seus casamentos foram todos fracassados e ele não tem uma família na qual se apoiar.

Sua solitária vida então dá uma reviravolta quando conhece uma jovem jornalista chamada Jean, vivida por Maggie Gyllenhaal.

O ator, que sempre transitou pelo circuito independente, também participou de filmes comerciais como King Kong (1976) e Homem de Ferro (2008).

No entanto, seus papéis mais memoráveis foram em produções "indies" como Susie e os Baker Boys (1989), de Terry Gilliam, e O Grande Lebowski (1998), dos irmãos Coen, onde deu vida a The Dude (O Cara), hoje ícone da sociedade americana.

Morgan Freeman, escolhido pelo próprio Mandela

Muitos dizem que Morgan Freeman nasceu para dar vida a Nelson Mandela no cinema, e o próprio líder sul-africano pediu ao ator que o interpretasse se algum dia fosse rodado um filme sobre sua vida.

Esse momento chegou, e lá estavam Freeman e Clint Eastwood, seu grande parceiro desde o western Os Imperdoáveis (1992).

Freeman, vencedor do Oscar por Menina de Ouro (2004), não esconde que o papel é "o ponto culminante" de uma carreira repleta de sucessos como Conduzindo Miss Daisy (1989), Tempo de Glória (1989), Seven - Os Sete Crimes Capitais (1995) e Batman Begins (2005).

Invictus, adaptação do livro de John Carlin, é centrado nos primeiros meses de mandato de Mandela como presidente da África do Sul, após deixar a prisão de segurança máxima de Robben Island, onde tinha passado 27 anos.

O filme se passa na época do Mundial de rugby da África do Sul, em 1995, torneio que Mandela usou para facilitar a reconciliação do povo após o "apartheid".

George Clooney encanta até quando demite pessoas

Amor Sem Escalas conta a história de Ryan Bingham (Clooney), um homem cuja missão é comunicar pessoalmente a demissão de dezenas de trabalhadores todos os dias e que passa anos vivendo literalmente no ar.

Seu trabalho costuma exigir percorrer os EUA em aviões, hotéis e carros alugados. Porém, os diretores da companhia apostam nas novas tecnologias e querem que ele passe a cumprir suas tarefas de casa, preso a um computador, justo no momento em que acaba de conhecer a mulher de seus sonhos em uma viagem.

Apesar de encantador e mesmo tendo ganhado o prêmio da Associação Nacional de Críticos de Cinema dos EUA - dividido com Morgan Freeman -, Clooney não parte como favorito à estatueta.

Colin Firth, estreante no Oscar

Pelo papel em Direito de Amar, Colin Firth já foi agraciado no Festival de Cinema de Veneza e no Bafta. A crítica especializada considera este o melhor trabalho de sua carreira, na qual se destacam produções como O Paciente Inglês (1996), Shakespeare Apaixonado (1998) e O Diário de Bridget Jones (2001).

O filme, estreia do americano Tom Ford, tem como cenário a Los Angeles de 1962, e conta a história de George Falconer (Firth), um professor britânico que tem dificuldade para retomar a vida após a morte de seu companheiro, Jim (Matthew Goode), em um acidente de trânsito.

Firth impregna de tristeza, angústia e melancolia o retrato do personagem, apoiado nas grandes atuações de Julianne Moore, Matthew Goode e Nicholas Hoult.

Jeremy Renner, o Grande Azarão

Em todas as apostas para o Oscar, os quatro candidatos anteriores apareciam na categoria de Melhor Ator. No entanto, o quinto indicado era uma incógnita, e muitos previram a presença de Viggo Mortensen por A Estrada. No final, foi Jeremy Renner quem acabou na briga.

Renner, indicado pela primeira vez ao Oscar, vive em Guerra ao Terror um artífice americano que se revela como um homem desordenado, viciado em risco e que põe em perigo seu pelotão em cada missão, enquanto deve enfrentar a ameaça insurgente.

Seu personagem, para quem a guerra é uma droga, desativou mais de 800 bombas na vida e guarda peças de todas elas debaixo da cama. Mas em pleno conflito, reflete sobre a vida e, sobretudo, sobre a esposa e o filho que deixou para trás.

EFE   
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