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Após Oscar, Colin Firth critica censura de 'O Discurso do Rei' nos EUA

1 mar 2011 - 05h57
(atualizado às 08h41)
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O ator Colin Firth, agraciado com o Oscar de Melhor Ator por seu papel no filme O Discurso do Rei, criticou a versão com cenas censuradas que foi distribuída nos Estados Unidos.

Segundo o diário The Guardian, o ator criticou a decisão da distribuidora nos EUA, a Weinstein, de publicar uma versão da qual foram eliminados os palavrões que o personagem de Firth, o rei George VI, pronuncia em determinado momento.

"Os palavrões têm um sentido. Não é que eu goste deste tipo de linguagem, mas no contexto do filme não poderia ser mais apropriado. Não acaba sendo vicioso, nem insultante", disse o ator britânico.

O diretor do filme, Tom Hooper, também vencedor do Oscar, se mostrou descontente com a censura americana, mas disse que é importante que a produção abranja toda a audiência.

A princípio, os censores deram à produção a qualificação "R", o que significa que os menores de 17 anos deviam ir acompanhados.

O distribuidor americano tentou em vão aprovar a produção para o público mais jovem e então optou por eliminar todas as palavras que soariam mal para o público mais jovem.

O ator foi premiado como Melhor Ator
O ator foi premiado como Melhor Ator
Foto: AP
EFE   
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