Os Estados Unidos saudaram na última segunda-feira (27) o Oscar de melhor filme estrangeiro para o iraniano A Separação, que exibe um "estimável retrato da vida no Irã", no momento em que Washington confronta Teerã por seu polêmico programa nuclear.
"Queremos felicitar o diretor Asghar Farhadi pelo Oscar que ganhou com seu filme A Separação, declarou a porta-voz da diplomacia americana Victoria Nuland. "É a primeira vez que um filme iraniano leva o Oscar e ele oferece ao mundo inteiro um estimável retrato da vida no Irã (...) e do vigor e da grandeza histórica do cinema independente iraniano".
Em seu discurso ao receber o Oscar, Asghar Farhadi citou a situação política no Irã, país isolado da comunidade internacional por seu polêmico programa: "os iranianos estão felizes (...) de ver que seu país se destaca aqui por sua cultura gloriosa, sua cultura ancestral e rica que tem estado escondida pela poeira espessa da política".
A atriz argentina Bérénice Bejo vestiu um modelo Elie Saab em tom menta claro, com cristais e transparências. Próprio para o tapete vermelho, mas também com mangas compridas, que acaba deixando o look mais sério e senhoril, impressão aliviada pelo decote em "V". As dicas são de Rosângela Espinossi
Foto: Getty Images
Poucas escolheram o verde-esmeralda para o tapete vermelho do Oscar, cor muito vista nas premiações de 2011. Coube a Viola Davis usar o tomara-que-caia Vera Wang, com bordados brilhantes na faixa superior e fenda entre os seios. A parte de cima mais estruturada ganha leveza com o tecido fluido que aparece a partir da altura das coxas de forma assimétrica
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Gleen Close, que concorreu ao Oscar por seu papel em 'Albert Nobbs', em que se passava por uma mulher travestida de homem, elegeu um vestido longo Zac Posen, em verde-escuro, combinando com um blazer com lapela de cetim, inspirado no smoking, peça típica do guarda-roupa masculino. Outra que soube escolher com elegância e discrição o modelo para a ocasião e para sua idade: dia 19 de março ela completa 65 anos
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A ganhadora do Oscar de melhor atriz coadjuvante, Octavia Spencer, usou modelo Tadashi Shoji branco com cristais e drapeados que também convergem para o centro do corpo na altura da cintura. O recurso demarca a silhueta da atriz e prova que quem é mais corpulenta pode sim usar roupas claras para valorizar suas formas com elegância, sem precisar ficar restrita apenas ao preto ou aos tons escuros. Bela escolha
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O tomara-que-caia laranja queimado de Michelle Williams também traz a cintura basque, mas com saia mais reta por baixo do sobrepano que parte da cintura. O modelo da Louis Vuitton figurou entre entre os mais bonitos da noite
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Emma Stone usou um Giambattista Valli sem mangas e com gola alta finalizada por um laço na lateral. O modelo só podia vir mesmo com o cabelo preso, que ficou ótimo na atriz, para valorizar o modelo e alongar a silhueta. A clutch quadradinha e o bracelete completaram com elegância o look
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A atriz Jéssica Chastain fez uma escolha difícil para o tapete vermelho e foi bem-sucedida com esse modelo tomara-que-caia preto bordado com motivos vegetais em dourado, lembrando uma roupa da realeza. O vestido é Alexander McQueen e ficou muito bem nela, que optou por deixar os cabelos com apenas alguns fios presos
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Para o tapete vermelho, Jennifer Lopez mais uma vez escolheu um vestido Zuhair Murad, que valoriza suas formas e silhueta violão. Outra que optou pelo tom claro, dessa vez com listras de cristais e transparências que convergem para o centro do dorso, causando um bom efeito visual. A ousadia maior ficou por conta do decote, que pode causar alguma surpresa se sair do lugar. O modelo faz bem o estilo dela, mas apesar do brilho, faltou um pouco de glamour e drama para a ocasião
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O dourado foi também a cor escolhida por Meryl Streep, 62 anos, para sentar pela 17ª vez à espera da terceira estatueta, que acabou levando pelo papel de Margaret Thatcher, em 'A Dama de Ferro'. Optou um vestido Lanvin exuberante e volumoso, uma das melhores escolhas da atriz ao passar por este tapete vermelho. O modelo, apesar das mangas compridas e de certo volume, tem um decote "V" aberto o que arejou a silhueta
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A atriz Natalie Portman, que ganhou a estatueta de melhor atriz em 2011, optou por um modelo tomara-que-caia vermelho com poás Dior Vintage, de 1954. O modelo com esse decote e volume a partir da cintura, tão típico daquela década, é perfeito para ocasiões como essas, provando que apesar das tendências irem e virem, a elegância realmente é eterna. O diferencial ficou por conta da estampa, não tão comum nos tapetes vermelhos atuais
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Mais uma que optou pelo tom claro foi Cameron Diaz, neste modelo Gucci Première tomara-que-caia justo em cima e ganhando volume a partir da lateral da saia. Uma das boas escolhas da noite, ainda mais para ela, que tem um corpo escultural. O movimento na parte inferior e os detalhes prateados dão fluidez ao vestido
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É difícil Gwyneth Paltrow errar em suas escolhas para o tapete vermelho. Dessa vez, não foi diferente com esse vestido Tom Ford branco, uma das cores preferidas da noite. Até mesmo a capa, difícil de usar nessas ocasiões, porque limita os movimentos, ficou bem na atriz. O acessório depois for retirado e revelou a manga com certo volume nos ombros. O cabelo preso num rabo de cavalo baixo conferiu um ar clássico ao visual de Gwyneth que costuma usar os fios soltos
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Pouquíssimas atrizes optaram pelo preto nessa 84ª edição do Oscar. E coube a Angelina Jolie usar um modelo de veludo do Atelier Versace, com decote tomara-que-caia assimétrico, acinturado e com uma provocante fenda do lado direito. Não precisa dizer mais nada. Apesar da ousadia, estava magnífica, como sempre
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A atriz e ex-modelo Milla Jovovich usa um vestido alta-costura Elie Saab, da coleção de outono 2009, realmente digno de um tapete vermelho. Mais um modelo branco visto nessa edição do Oscar, com brilhos, contornando o corpo e com movimento na barra. Milla completa o visual com um cabelo retrô. A pincelada de cor no look vem com o batom vermelho. Belíssima escolha
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A atriz Shailene Woodley escolheu um Valentino branco de mangas compridas e sem decote, o que acabou envelhecendo a jovem atriz de 20 anos. Ficaria bem melhor e jovial se optasse por um vestido sem mangas e com pouco mais de decote
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Outro vestido típico de tapete vermelho é esse Armani Privé usado por Penélope Cruz. Todos os elementos para uma ocasião como essa estão lá: tomara-que-caia, dorso justo e saia fluida com volume que desemboca em uma cauda. Para completar, a clutch e as joias discretas, como o colar de uma volta só, o bracelete e o brinco de diamantes. O cabelo confere um ar retrô ao look, muito em alta no momento
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Sandra Bullock optou por um vestido Marchesa preto e branco, finalizado com aplicação dourada dividindo as duas cores. Ela já teve seus escorregões e acertos no tapete vermelho. Dessa vez fez mais uma boa escolha, apesar de o modelo estar comprido demais na frente
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A atriz Stacy Keibler, namorada de George Clooney, não concorria a nenhuma estatueta, mas participou com destaque da categoria da mais bem vestida da noite. O vestido Marchesa dourado, cor tendência do momento, forma uma rosa drapeada na lateral. O decote é também tomara-que-caia, o preferido das celebridades. A maquiagem nude e os cabelos soltos lateralmente completaram o estiloso look da moça, cujo corpo esbelto é perfeito para esse modelo
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Uma das candidatas a melhor atriz, Rooney Mara escolheu um Givenchy branco com cauda. Optou por não usar nenhuma joia. O contraste fica por conta da cor do cabelo e do batom vermelho. Simples e sem excessos, mas bem elegante. A ousadia do modelo está no decote nas costas
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Melissa McCarthy usou um modelo Marina Rinaldi nude, com enfeites de cristal sob os seios e na gola. O estilo império do vestido, com a saia saindo a partir dos seios, formando volumes nas laterais não colabora para valorizar a silhueta. O decote poderia ser mais aberto, ajudando a alongar o corpo rechonchudo da atriz
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A comediante Tina Fey vestiu um modelo Carolina Herrera azul-marinho quase preto. Estruturado, trazia silhueta basque, que é esse volume meio godê abaixo da cintura interrompido nos quadris. Por baixo, seguia uma saia reta que ganhava certo volume na cauda. Ficou bom e elegante para ela, mas requer cuidado, principalmente em relação aos volumes, que aumentam a silhueta. O decote tomara-que-caia e os cabelos presos fizeram o foco de atenção ficar direcionado para a parte superior do corpo
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