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Departamento de Estado se diz emocionado com Oscar de 'Argo'

"Acho que todos se emocionaram ao verem que ganhou", disse o porta-voz do departamento de Estado Patrick Ventrell

25 fev 2013 - 22h13
(atualizado em 26/2/2013 às 09h56)
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Argo, de Ben Affleck, ganhou o Oscar 2013 de Melhor Filme
Argo, de Ben Affleck, ganhou o Oscar 2013 de Melhor Filme
Foto: Getty Images

O departamento americano de Estado, ainda de luto pela perda de diplomatas no sangrento ataque a uma missão na Líbia, aplaudiu nesta segunda-feira (25) o Oscar para o filme Argo, baseado em uma história real sobre a coragem diplomática.

"Acho que todos se emocionaram ao verem que ganhou", disse o porta-voz do departamento de Estado Patrick Ventrell aos jornalistas ao comentar sobre o thriller de Ben Affleck, que se destacou com o cobiçado Oscar de Melhor filme no domingo.

O longa conta a história de uma operação da CIA para retirar seis diplomatas americanos do Irã no auge da crise dos reféns de 1979, quando estudantes islâmicos tomaram a embaixada dos Estados Unidos em Teerã mantendo 52 reféns durante 444 dias.

Apesar de alguns dos eventos retratados terem sido filmados com um amplo grau de liberdade artística, o departamento de Estado permitiu que a equipe de Ben Affleck gravasse algumas cenas em seu edifício principal em Washington.

<p>Pôster de Argo</p>
Pôster de Argo
Foto: Divulgação

O novo secretário de Estado, John Kerry, enviou um post no Twitter no domingo, antes da cerimônia de premiação em Los Angeles, desejando "Boa sorte @BenAffleck e #Argo" e acrescentou: "que agradável ver o @StateDept e nosso serviço exterior na telona - JK".

Affleck, que também é produtor e protagonista do filme, respondeu ao post no Twitter: "Agradeço pelo excelente serviço e pelo sacrifício dos diplomatas americanos e suas famílias!"

Ventrell não rebateu os comentários sobre as acusações de iranianos de que o Oscar dado a Argo, longa que também levou o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Edição e Montagem, era um prêmio "político".

O porta-voz do departamento de Estado se limitou a dizer que o Oscar foi uma decisão da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A emissora estatal iraniana criticou a 85ª edição da principal festa de premiação do cinema norte-americano como "o Oscar mais político", e acusou Affleck de se especializar "no exagero, na desproporção das coisas e na criação de cenas falsas".

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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