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Oscar 2005
Segunda, 28 de fevereiro de 2005, 07h58 
Cultura black americana tem mais espaço no Oscar
 
Guto Barra
 
AP
Jamie Foxx, vencedor do prêmio de melhor ator, foi mais um astro negro da festa do Oscar
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Alguma coisa mudou em Hollywood desde o Oscar de Halle Berry por A Última Ceia.

O espaço para artistas negros na principal cerimônia do cinema americano cresceu consideravelmente na edição 2005, realizada neste domingo, em Los Angeles.

Do apresentador Chris Rock à onipresente Beyoncé Knowles, a cultura black foi bem representada no evento, que premiou Jamie Foxx e Morgan Freeman nas categorias de atuação. Até nomes da música negra do país, como Prince e P.Diddy, foram convidados para apresentar prêmios.

A presença de Rock como o mestre de cerimônias do Oscar deu um novo fôlego ao programa. Há muito tempo não se via tantas alfinetadas no mundo de Hollywood. "Se você não tem um astro de verdade, não tente conseguir um de menor calibre", disse. "Se não pode ter Tom Cruise, não adianta convidar Jude Law. Clint Eastwood é um astro; Tobey Maguire é um garoto com roupa de lycra."

Sobrou também para Nicole Kidman ("O sorriso que ela deu quando perdeu o Oscar para Halle Berry deveria ter rendido um Emmy!"), Cuba Gooding Jr ("Quando vi que ele trabalhou em Cruzeiro das Loucas, quase mandei um cheque de US$ 80 de presente"), P.Diddy ("Ele não é Tupac Shakur!") e Halle Berry ("Em breve ela estará estrelando Mulher-Gato 2" ¿ o filme foi considerado o pior do ano no prêmio Framboesa de Ouro).

Com um tom muito mais ousado do que Billy Crystal ou mesmo Whoopi Goldberg, Rock também detonou o presidente George W.Bush: "Ele merece destaque por ter conseguido continuar no emprego depois de fazer tanta bobagem." "Se você trabalhasse na Gap e fechasse o caixa com US$ 7 trilhões a menos, garanto que iria ter problemas", disse.

A menção a Fahrenheit 11 de Setembro, por sinal, não gerou vaias, como a vitória de Michael Moore por Tiros em Columbine, dois anos atrás.

Um dos momentos mais engraçados da premiação foi uma série de entrevistas com o público de um dos cinemas Magic Johnson, que são sempre instalados em vizinhanças negras em várias cidades americanas. Os entrevistados diziam não ter visto nenhum dos filmes indicados ao Oscar e citavam como suas fitas favoritas comédias "trash" do cinema negro recente, como As Branquelas.

Dos quatro indicados negros, dois venceram: Morgan Freeman, como melhor ator coadjuvante por Menina de Ouro, e Jamie Foxx, como melhor ator por Ray ¿ um filme que celebra a cultura negra por meio da carreira de 50 anos de Ray Charles.

No discurso de agradecimento, Foxx fez referências ao músico, além de Sidney Poitier, Oprah Winfrey e Halle Berry. Os outros que concorriam eram Don Cheadle e Sophie Okonedo, de Hotel Rwanda.

Prince apresentou o prêmio de melhor música ao cantor uruguaio Jorge Dexler, pelo tema de Diários da Motocicleta. Das cinco faixas que concorriam, três delas foram interpretadas por Beyoncé Knowles, que apareceu com três vestidos, perucas e maquiagens diferentes.

A presença da pop star fazia parte da estratégia da Academia de levantar a audiência do Oscar e atrair um público mais jovem. Nunca um só artista teve tanto destaque no prêmio ¿ muito menos um nome da música black.
 

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