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Oscar 2005
Quinta, 3 de março de 2005, 18h50 
Amenábar elogia "a coragem" de Hollywood
 
EFE
É uma homenagem aos que partem e um bálsamo para os que ficam, disse Alejandro Amenábar sobre seu filme  Mar Adentro
"É uma homenagem aos que partem e um bálsamo para os que ficam", disse Alejandro Amenábar sobre seu filme Mar Adentro
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O cineasta espanhol de origem chilena, Alejandro Amenábar, elogiou nesta quinta-feira a "coragem" de Hollywood de premiar com o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro o seu quarto longa-metragem, Mar Adentro, uma comovente história sobre a eutanásia.

"A Academia (americana de cinema) foi muito corajosa quando premiou o meu filme e a de Clint Eastwood (Menina de Ouro), que tampouco era um dos favoritos", disse Amenábar, durante entrevista coletiva na Casa de América, em Madri.

O cineasta, recém-chegado de Los Angeles, onde recebeu no domingo o seu prêmio, afirmou "que na última hora acreditei que ganharia o filme alemão A Queda", desejando que o seu filme "sirva para que se fale mais sobre a eutanásia".

"É uma homenagem aos que partem e um bálsamo para os que ficam. Queria falar sobre a morte, mas a morte com (...) uma dimensão humana", acrescentou o cineasta, o quarto espanhol a ganhar um Oscar, depois de José Luis Garci, Fernando Trueba e Pedro Almodóvar.

Mar Adentro é a história do marinheiro galego Ramón Sampedro, que após ficar tetraplégico depois de um acidente passa 28 anos prostrado em cima de uma cama, período durante o qual luta para que lhe permitam ter uma morte digna, ou seja, pelo direito à eutanásia.

Ramón Sampedro é interpretado por um irreconhecível Javier Bardem, envelhecido dezenas de anos por um fantástico trabalho de maquiagem, categoria na qual este filme também foi indicado.

Na opinião de Amenábar, Bardem "foi um dos injustamente não incluídos nestes cinco" indicados ao Oscar de melhor ator, que ficou com o americano Jamie Foxx por sua atuação no filme Ray. No entanto, Bardem reconheceu que "sentiu muita alegria por todos".

"Fiquei muito tocado com os aplausos" recebidos no auditório do teatro Kodak de Los Angeles, quando seu nome foi citado durante o discurso de agradecimento de Amenábar, explicou Bardem.

O ator, assim como a maioria do elenco, não esteve em Los Angeles para a entrega dos prêmios devido, entre outras razões, a que "a distribuidora não garantiu entradas para todos" na festa, segundo Amenábar.

O diretor disse se sentir "muito bem com o Oscar, embora não seja um Oscar para o diretor, mas para o filme, para todos os que participaram dele". "Os prêmios não são matemáticos. Ganhar um Oscar não significa ter feito o melhor filme", declarou o diretor de Os Outros.

O cineasta, que partirá para o Japão para acompanhar a promoção do seu filme, afirmou que depois de "um intervalo de algumas semanas, gostaria de poder continuar levando a vida como habitualmente, sair nas ruas e olhar gente e que essas pessoas não olhem para mim", disse.

Amenábar reconheceu que projetos continuam chegando, mas até agora não conseguiu se engajar em nenhum e por isso continua escrevendo seus filmes. Ele contou que tem idéias vagas para um quinto filme, mas quer "ter bem claro o que fazer". "Espero que seja um projeto que me apaixone tanto quanto agrade ao público", concluiu.
 

AFP

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