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Oscar 2006
Segunda, 6 de março de 2006, 13h55 
Jon Stewart usa humor político para divertir público do Oscar
 
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O comediante Jon Stewart estreou como apresentador do Oscar no domingo, com um repertório repleto de piadas sobre caubóis gays e o excesso de Hollywood, deixando a munição mais pesada para seus dois alvos favoritos: os jornalistas e os políticos.

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Stewart, de 43 anos, foi convocado pelos produtores do Oscar para ajudar a aumentar o interesse sobre uma cerimônia que vem sofrendo uma queda na audiência da TV. Ele usou seu humor político, zombando tanto do apoio de Hollywood aos democratas quanto do recente incidente de caça envolvendo o vice-presidente republicano Dick Cheney.

Ele também apresentou uma montagem de falsos anúncios de campanha com as indicadas ao Oscar de melhor atriz atacando umas às outras.

Mas ele conseguiu as maiores risadas da noite com uma homenagem a O Segredo de Brokeback Mountain, uma história de amor entre dois vaqueiros gays, feita com uma coletânea de antigos clipes de filmes de faroeste editados para sugerir que as maiores estrelas do gênero eram homossexuais enrustidos.

Stewart, que costuma atacar o establishment de Washington em seu programa The Daily Show, que é exibido na TV a cabo norte-americana, manteve seu monólogo de abertura leve, ao contrário do que temiam algumas pessoas.

Em uma alusão ao status tradicional de Hollywood como um bastião de causas liberais, ele elogiou a transmissão do Oscar como um "evento raro, no qual se pode ver todos os seus atores prediletos sem ter que doar nenhuma quantia para o Partido Democrata".

Pouco depois, Stewart fez uma brincadeira com o recente incidente envolvendo Dick Cheney, que atirou por acidente em seu parceiro de caça, e com a cantora islandesa Bjork, que provocou assombro ao comparecer a uma cerimônia do Oscar com um vestido de cisne.

"Mas eu realmente tenho algumas notícias tristes", disse Stewart. "Bjork não pôde estar aqui. Ela vestia seu traje de Oscar e Dick Cheney atirou nela."

Em outra estocada contra um de seus alvos costumeiros, a mídia, Stewart saudou tanto Boa Noite e Boa Sorte quanto Capote como filmes importantes sobre "a busca incansável da verdade feita pelo jornalismo", acrescentando: "Nem preciso dizer que os dois são filmes de época."

Chamando a atenção ao três vezes indicado ao Oscar George Clooney, Stewart brincou que o título do filme do ator e diretor sobre o jornalista Edward R. Murrow, Boa Noite e Boa Sorte, "não era apenas o modo como o sr.Murrow se despedia em seu programa, mas também como o sr. Clooney termina todos os seus encontros amorosos."

E em referência aos temas gays que prevaleceram na cerimônia deste ano, graças a Brokeback e Capote, dois dos filmes mais indicados, Stewart disse que "Capote" quebrou tabus porque "mostrou à América que nem todos os homossexuais eram caubóis viris. Alguns são intelectuais afetados de Nova York."
 

Reuters

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