80º Oscar

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80º Oscar

Quarta, 20 de fevereiro de 2008, 13h51

O maior perdedor do Oscar se considera um campeão



Após 19 indicações ao Oscar e nenhuma vitória, o homem que possui o recorde de maior perdedor na história da premiação da Academia já sabe o que vai fazer caso suba ao palco para receber a estatueta, embora afirme se considerar um vencedor.

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"Se ganhar este ano, pretendo falar a primeira coisa que vier à cabeça", afirma O'Connell, 51 anos, indicado este ano pela 20ª vez ao Oscar na categoria de Mixagem de Som por seu trabalho em Transformers.

Nenhuma outra pessoa tem a experiência acumulada de O'Connell de ouvir tantas vezes o nome como indicado ao Oscar e jamais escutar o nome como ganhador.

Sua primeira indicação aconteceu em 1984, quando integrou a equipe de som de Laços de Ternura, e a última havia sido ano passado por Apocalypto, longa sobre os maias dirigido por Mel Gibson.

Para muitos seria frustrante e traumático passar pelo que O'Connell já experimentou tantas vezes, mas ele garante que se emociona com as indicações.

"Muitas pessoas sempre falam do 'maior perdedor', mas para ser franco nunca encarei desta forma", disse.

"Acredito que a mensagem é que você nunca deve deixar de perseguir um sonho. O seu trabalho ser reconhecido pelos colegas de profissão te coloca entre os cinco primeiros da indústria. É grandioso por si só", completou.

"Nos 30 dias entre o anúncio dos indicados e a cerimônia da Academia me sinto flutuando nas nuvens. E este sentimento nunca acaba".

Até ano passado O'Connell sempre escrevia um discurso de agradecimento por via das dúvidas, mas este ano mudou de tática, quem sabe por uma boa superstição.

Ao mesmo tempo que chama a atenção por seu recorde particular, o engenheiro de som faz questão de enfatizar que sua indicação acontece dentro da equipe de técnicos que se esforçou por igual.

Seus co-indicados este ano por Transformers são Greg P. Russell - outro que nunca levou uma estatueta após 12 indicações -, e Peter J. Devlin, que concorre pela segunda vez.

"Não se trata apenas de três pessoas. Há um exército completo envolvido no processo de mixagem de som", destacou O'Connell.

AFP

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