80º Oscar

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80º Oscar

Sexta, 22 de fevereiro de 2008, 13h01

Cenas inusitadas divertem e constrangem o Oscar



Soluços, discursos tediosos, militância política, um beijo cinematográfico ou um homem cruzando o cenário completamente nu são alguns dos episódios que quebraram o protocolo de gala do Oscar nos últimos 79 anos.

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Memorável e imperdível para milhares de espectadores, ao longo da história dos prêmios Oscar vários fatos imprevisíveis deixaram aflitos os produtores do evento mais assistido do mundo inteiro. Os organizadores da festa calculam tudo, o que será dito e feito a cada minuto no reluzente palco durante as três horas de transmissão e não gostam muito de improvisos.

Sempre houve alguém que quebrou o protocolo e vários fizeram de seus agradecimentos discursos políticos, como em 2003, quando o cineasta Michael Moore, vencedor do Oscar de Melhor Documentário, teve que deixar o palco sob estridentes vaias quando disse: "Que vergonha, senhor Bush!", três dias depois da invasão do Iraque.

Em 1973, uma mulher chamada Sacheen Littlefeather e usando típicos trajes indígenas subiu ao palco em nome de Marlon Brando para rejeitar o Oscar de Melhor Ator por seu papel em O Poderoso Chefão, denunciando a forma como os filmes de Hollywood retratavam os indígenas norte-americanos.

Quatro anos depois, Vanessa Redgrave provocou ódios e paixões quando agradeceu à Academia por premiá-la por sua atuação em Julia, apesar "das ameaças de um pequeno grupo de sionistas assassinos."

"Prometo que continuarei lutando contra o anti-semitismo, a opressão e o fascismo". A atriz havia defendido a causa palestina semanas antes da cerimônia.

Em 1999, quando Elia Kazan foi homenageado com a premiação de honra, dezenas de estrelas se negaram a aplaudi-lo ou a se levantar das poltronas como sinal de protesto contra esta personalidade que delatou companheiros comunistas durante a "caça às bruxas" promovida pelo senador Joseph McCarthy nos anos 50.

Também ficaram na memória coletiva episódios que tomaram de assalto a tribuna de gala arrancando gargalhadas ou suspiros.

Em 1974 um homem nu conseguiu driblar a segurança para subir no palco e atravessá-lo quase por completo sem abalar o apresentador David Niven, que se limitou a fazer um comentário jocoso e elegante, como era seu estilo enquanto ator.

Em 1999, o italiano Roberto Benigni passou por cima das poltronas e dos convidados quando seu nome foi anunciado como vencedor por sua atuação em A Vida é Bela.

E, em 2003, um emocionado Adrien Brody, que acabara de receber o Oscar de Melhor Ator, fez a primeira coisa que lhe veio à cabeça e beijou apaixonadamente a belíssima apresentadora Halle Berry.

AFP

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