PUBLICIDADE

Promotoria polonesa pede que tribunal se manifeste sobre extradição de Polanski

20 jan 2015 - 16h51
Compartilhar

A procuradoria-geral polonesa pediu nesta terça-feira a um tribunal de Cracóvia que se pronuncie sobre o pedido de extradição do cineasta franco-polonês Roman Polanski para os Estados Unidos, onde seria julgado por um caso de 1977.

Os promotores confirmaram que a extradição de um cidadão polonês para os Estados Unidos é formalmente possível, em virtude de um acordo bilateral entre os dois países, apesar da prescrição que seu crime - relações sexuais com uma menor - beneficia na Polônia.

Segundo a lei polonesa, é um tribunal independente que define sobre o pedido de extradição. Se o pedido é negado, o caso é encerrado. Caso seja aprovado, a decisão final fica a cargo do ministro da Justiça.

Polanski prestou depoimento na semana passada à promotoria de Cracóvia.

O cineasta de 81 anos afirmou, em entrevista a um canal de televisão, confiar na justiça polonesa e garantiu que irá se submeter ao procedimento judicial.

Além disso, ele confirmou estar em fase de produção de um filme sobre o caso Dreyfus, que terá uma parte filmada na Polônia.

Em 1977, na Califórnia, o diretor, então com 43 anos, foi indiciado por ter abusado de Samantha Geimer, de 13 anos.

Após 42 dias de prisão, o cineasta que havia se manifestado culpado de "relações sexuais ilegais" fugiu dos Estados Unidos antes do veredicto, temendo estar sujeito a penas pesadas.

Em 2009, ainda a pedidos da justiça norte-americana, ele Polanski foi preso em Zurique, depois colocado em prisão domiciliar durante alguns meses, mas não foi extraditado.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
Compartilhar
Publicidade