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Woody Allen explora mundo de ilusões em 'Magic in the Moonlight'

23 jul 2014 - 19h17
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Woody Allen explorou os mistérios da ilusão e do amor na comédia "Magic in the Moonlight", filme de época inspirado nos videntes dos anos 1920 que foram desbancados pelos maiores mágicos da época.

Director Woody Allen arrives for the premiere of his film "Magic in the Moonlight" in New York July 17, 2014.
Director Woody Allen arrives for the premiere of his film "Magic in the Moonlight" in New York July 17, 2014.
Foto: Lucas Jackson (UNITED STATES - Tags: ENTERTAINMENT) / Reuters

Há muito tempo o diretor oscarizado sente fascínio pela mágica, tema recorrente em seus filmes. Em sua nova produção, que estreia nos cinemas norte-americanos na sexta-feira, realidade e ilusão se chocam na Côte d'Azur, na França, na segunda década do século 20, quando as sessões espíritas estavam na moda.

O diretor, de 78 anos, disse que os falsos médiuns denunciados por Houdini e outros mágicos “me levaram a essa ideia”.

“Sou a favor da ilusão”, acrescentou. “Muitas vezes situo filmes no passado porque posso criar uma ilusão de maneira mais hipnotizante.”

Como em “Meia-Noite em Paris", filme mais bem-sucedido de Woody e que rendeu mais de 151 milhões de dólares, "Magic in the Moonlight" volta à França de 1920 e a um mundo de céus azuis, carros e vestidos que marcaram época, vilas suntuosas e um elenco internacional encabeçado pelo britânico Colin Firth.

O ator, vencedor do Oscar pelo filme “O Discurso do Rei”, interpreta Stanley Crawford, um mestre ilusionista arrogante que se apresenta como o chinês Wei Ling Soo, incluindo roupas e maquiagem elaborados.

Quando seu amigo e mágico Howard, o também ator britânico Simon McBurney, de “O Espião Que Sabia Demais”, pede a ajuda de Stanley para desmascarar um jovem vidente norte-americano, ele não resiste ao desafio.

“Ele é muito comprometido com seu ofício, tem muito ressentimento de qualquer um que tente se apropriar disso com algo espiritualmente legítimo”, explica Firth. “Há algo de Henry Higgins (professor do filme “My Fair Lady”) nele, o sujeito se considera o melhor da sua área e desdenha amadores. E é um tremendo esnobe”.

Emma Stone ("Histórias Cruzadas") é Sophie, uma mulher sedutora que afirma ser capaz de se comunicar com o além e ganha a vida graças a seu dom. Grace, uma viúva rica interpretada pela australiana Jacki Weaver ("O Lado Bom da Vida") e seu filho Brice (Hamish Linklater) ficam convencidos de seu poder.

Stanley a princípio é cético, mas passa a acreditar piamente nos talentos de Sophie, até que eventos inesperados sacodem seu mundo.

“Ele só quer ter certeza de que existe algo mais na vida”, disse Woody, “e que há coisas desconhecidas para nós que são mágicas e incríveis”, e que não temos todas as respostas”.

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