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Prison Break: Sarah Wayne Callies fala sobre voltar a interpretar a Dra. Sara Tancredi (Entrevista)

A série retorna hoje, às 23 horas, na FOX.

4 abr 2017 - 12h18
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Bem antes de assumir o papel de Lori Grimes em The Walking Dead,  Sarah Wayne Callies viveu a dra. Sara Tancreti em Prison Break por quatro temporada. Agora, oito anos após o final da série, a atriz retorna à personagem. O ator cinema conversou com a atriz sobre o revival da produção, que estreia hoje, 4 de abril, 23h, na FOX.

Foto: AdoroCinema / AdoroCinema

Como foi voltar a interpretar a sua personagem após tanto tempo?

Foi um processo interessante, um processo de pesquisa. Eu vi as duas primeiras temporadas novamente, boa parte da quarta, chequei minhas antigas anotações, roteiros antigos e percebi que muita coisa mudou nesses sete anos, sete anos é muito tempo. A última vez em que Sara aparece, ela não é uma esposa, não é uma mãe. Nesses sete anos, ela se tornou ambas as coisas. Então, de certa forma, eu quis deixar a personagem se transformar em uma mulher diferente porque ela precisava ser uma nova mulher agora. Eu mesma sou uma mulher diferente, sou uma pessoa diferente da que eu era há sete anos atrás. Espero que eu tenha me tornado uma atriz melhor e espero ter melhorado a minha interpretação de Sara.

O que aconteceu com Sarah nestes anos que se passaram?

Resumindo, ela entrou em um estado de luto muito sombrio. Ela só saiu desse buraco por causa de seu filho. Em certo ponto, eu acho que ela percebeu que o seu luto prejudicaria o seu filho, então ela decidiu se recuperar para poder criar ele. Ela decidiu que iria transferir a sua devoção pelo marido falecido para o amor investido na criação do filho deles. Parte de fazer isso incluía a tentativa de dar um lar estável para o seu filho, então Sara se casou novamente. Acho que o segundo casamento dela é como muitos segundos casamentos por aí. Seu novo marido não é o amor de sua vida, é um homem que está disposto a aceitar o que quer que Sara ainda possa oferecer. É um bom marido, um cara legal e ela está confortável. Tudo corre bem em sua vida, mas tudo muda porque isso é Prison Break.

Como você reagiu à ideia da produção de uma sequência de Prison Break?

Eu não acreditei. Minha reação foi muito similar à reação de Sara quando dizem para ela que Michael está vivo. Eu pensei que seria impossível fazer isso. Eles precisaram de um ou dois meses para me convencer de que estavam falando sério sobre o projeto e, quando eu aceitei, fiquei muito emocionada porque todos nós devemos muito à série. Ninguém nos conhecia até Prison Break ser lançada. A série nos projetou. Foi emocionante pensar em retornar ao mundo da série.

Qual foi a parte mais empolgante de retornar a sua personagem?

O universo moral de Sara tem uma certa simplicidade que eu sempre respeitei e apreciei muito. Existem as coisas que a movem na direção do que ela acredita ser o certo e o resto, as coisas que não importam. É assim com Lincoln e Michael também. O universo moral deles é bem simples. Não importa a dificuldade ou o custo de fazer algo, o que importa é se é a coisa certa a ser feita ou não. Isso é uma coisa muito bonita de se interpretar. Eu adoro isso, de verdade. O universo moral de Lori Grimes era muito complexo, tinha muitos tons de cinza porque o universo que ela habitava era insanamente complicado. Já o universo de Katie Brown [personagem de Sarah em Colony] é complicado por causa das traições e mentiras causadas pela natureza opressiva do governo. Então, é muito bom poder voltar a um universo mais simples.

Essa é uma reunião para apenas uma temporada ou Prison Break está de volta para ficar?

Eu não sei. A ideia dessa temporada foi apresentada a mim como um projeto de nove episódios e fim de papo. Sempre existem rumores sobre outras temporadas, mas eu estou tratando esta temporada como a última. Contudo, eu já disse isso antes. Não sou eu que tomo as decisões. Se vocês souberem de algo, me contem.

Como a dinâmica da relação de Sarah e Lincoln evoluiu nesses anos que se passaram?

Durante anos, eles só tinham um ao outro, especialmente nos anos em que estavam em fuga, no Panamá, vivendo escondidos. Eu imagino que ele foi a pessoa que mais a ajudou com o filho, mas, eventualmente, ele teve que seguir o próprio caminho. Lincoln parece ser alérgico à felicidade às vezes, então ele encontrou um jeito de arrumar problemas novamente. Eu acho que eles se amam e confiam muito um no outro, e muito porque não existem muitas pessoas vivas que sabem de tudo o que aconteceu. São só eles dois.

AdoroCinema
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