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Viggo Mortensen protesta contra demissão perpretada pelo governo Macri

Ministro da Cultura revoltou a classe artística por demitir Alejandro Cacetta, presidente do principal órgão cinematográfico argentino.

20 abr 2017 - 18h45
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Viggo Mortensen aderiu aos protestos que a classe artística argentina tem orquestrado contra uma decisão recente do governo argentino: a demissão do elogiado Alejandro Cacetta da presidência do Instituto Nacional de Cinema e Artes Audiovisuais (INCAA). Nas palavras do ator, o presidente Mauricio Macri e o ministro da Cultura Pablo Avelluto são "fanfarrões neoliberais" que põem em risco os recursos da bem-sucedida indústria cinematográfica do país.

Foto: AdoroCinema / AdoroCinema

"O cinema argentino se autofinancia e é uma fonte de orgulho para todos os argentinos", disse Mortensen, que viveu parte da infância na Argentina. "Sendo assim, que Macri, Avelluto e todos os fanfarrões neoliberais não o atrapalhem. Não à destruição do cinema argentino", completou o Aragorn da trilogia O Senhor dos Anéis, indicado ao Oscar por Senhores do Crime e Capitão Fantástico.

Viggo Mortensen dice #DefiendoCineArgentino: "Así que Macri, Avelluto y todos los fanfarrones neoliberales déjense de joder". #Incaa #YoApoyoEnerc #Cine #ViggoMortensen #Cambiemos #FueraAvelluto

Uma publicação compartilhada por La Izquierda Diario (@izquierdadiario) em Abr 19, 2017 às 9:19 PDT

Os artistas protestantes e a Câmara Argentina da Indústria Cinematográfica acreditam que a destituição de Cacetta tem como objetivo intervir na INCAA e "desativar os meios legítimos de financiamento" do órgão. Simpatizante de Macri, o premiado cineasta Juan José Campanella (O Segredo dos seus Olhos) exaltou o trabalho e a "honestidade" de Alejandro Cacetta e definiu seu afastamento como uma manobra "horrível e torpe".

Ricardo Darín e Cecilia Roth estão entre os artistas que denunciam a decisão do governo Macri. O próprio Cacetta se defende dizendo que o suposto motivo de seu afastamento não passa de "um tanto de papéis dizendo que havia irregularidades" — injustificadas — durante seu período de atuação no INCAA.

AdoroCinema
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