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"Elle" leva principal estatueta da premiação do cinema francês

24 fev 2017 - 21h18
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"Elle", a inquietante obra do holandês Paul Verhoeven, foi reconhecida nesta sexta-feira com o César de melhor filme, mas só pôde acompanhar essa estatueta com a de melhor atriz para Isabelle Huppert, uma recompensa talvez pequena para um filme que partia com 11 indicações para a principal premiação do cinema francês.

O vencedor do Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro viu seu protagonismo ser roubado pelo canadense Xavier Dolan, que com seus 27 anos somou, com seu sexto filme, "Juste la fin du monde", três estatuetas, entre elas a de melhor diretor e melhor ator para Gaspard Ulliel, além de melhor edição para o próprio Dolan.

Dolan foi, sem dúvida, a surpresa de uma noite na qual o cinema francês dispersou tanto seus prêmios que parecia difícil detectar quem tinha saído triunfante.

Mais fácil foi reconhecer a grande derrotada, "Frantz", de François Ozon, que também partia com 11 indicações e só conseguiu a de melhor fotografia.

A cerimônia, com pouco relevo crítico e político, ganhou relevância quando concedeu o César honorário ao ator e diretor americano George Clooney.

Em inglês, elegante e sério, Clooney agradeceu o prêmio à Academia francesa e lançou uma mensagem ao mundo para que deixem de ter medo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

"Os atos do presidente dos Estados Unidos alarmaram e consternaram nossos aliados e deram ânimo a nossos inimigos. E não foi culpa sua. Não foi ele quem criou esta situação de medo. Ele se limitou a explorá-la com sucesso", declarou o ator.

EFE   
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